Segundo avança o Jornal de Notícias, para a magistrada, ficou demonstrado que a arguida, de nacionalidade brasileira, teve intenção de matar Joaquim Teixeira, de 53 anos, apesar de alegar que apenas o queria magoar durante uma discussão do casal, que mantinha uma relação há 14 anos e tinha um filho de 19 meses, atualmente à guarda de uma irmã da acusada.
“Não foi uma lesão, foram sete, havia intenção de matar e não de se defender como ela quis fazer crer, porque para se defender não se dá sete facadas”, argumentou a procuradora.
O MP sublinhou ainda o contexto de consumo excessivo de álcool por ambos, revelando que, na noite do crime, Dayane apresentava uma taxa de alcoolemia de 2,13 g/l e Joaquim Teixeira de 2,89 g/l.
A magistrada recordou também que, em 2017, o homem já havia apresentado queixa na GNR contra a companheira, por alegadas ameaças com uma faca.