O encontro coincidiu com a eleição da nova Comissão Coordenadora das CTs do Distrito do Porto para o triénio 2025–2028, e resultou na aprovação de uma moção que defende o reforço da cooperação entre as Comissões de Trabalhadores e as estruturas sindicais, como forma de fortalecer a luta pela valorização do trabalho e dos salários.
As CTs sublinharam também a importância da regionalização como instrumento essencial para um desenvolvimento equilibrado e uma reindustrialização sustentável do distrito, assente em emprego com direitos, investimento público e justiça social.
O plenário foi unânime em considerar que o pacote laboral do atual executivo representa uma tentativa de retrocesso nas conquistas alcançadas nas últimas décadas, abrindo caminho à precariedade e enfraquecendo a ação coletiva dos trabalhadores.
Em comunicado final, as CTs garantiram que “não aceitarão retrocessos” e que estarão na linha da frente da luta em defesa dos direitos laborais e da dignidade de quem trabalha.
“Nenhum pacote governamental travará a força de quem trabalha. No Porto, a resposta é de unidade, resistência e luta”, concluiu o plenário.
As Comissões de Trabalhadores do Porto anunciaram ainda a sua participação ativa na Marcha Nacional contra o Pacote Laboral, marcada para 8 de novembro, em Lisboa, apelando à mobilização de todas as CTs e trabalhadores do distrito para uma resposta “unida e firme”.
