A ação teve como objetivo proteger a saúde pública e combater fraudes alimentares que possam colocar os consumidores em risco.
O local de abate ilegal na região norte não apresentava condições técnicas, funcionais e higiénicas adequadas, enquanto a carne de várias espécies animais era distribuída a restaurantes e talhos sem as inspeções sanitárias obrigatórias, uma prática que representava um risco significativo para a saúde pública.
Como resultado, foi instaurado um processo criminal e um suspeito foi detido. As autoridades apreenderam 33 animais abatidos, 159 ovelhas e cabras, aproximadamente 200 kg de miudezas, instrumentos de abate e dois computadores portáteis. Para garantir a segurança pública, os animais abatidos foram enviados para uma unidade de processamento de subprodutos legalmente aprovada, impedindo a sua entrada na cadeia alimentar humana.
Foram desmanteladas 13 redes criminosas, emitidos 101 mandados de detenção e identificados 631 indivíduos. Em Portugal, a ASAE integra esta operação desde 2013, tendo um papel ativo no combate à fraude alimentar, contrafação de géneros alimentícios e utilização indevida de indicações geográficas protegidas, áreas consideradas de elevada gravidade e que exigem ação internacional coordenada.
Ao longo de 2025, a OPSON XIV envolveu 31 países da Europa e Estados Unidos, contando ainda com a participação de EUROPOL, OLAF, DG SANTE e DG AGRI.