A decisão foi oficializada no Diário da República na passada quinta-feira, 3 de julho, e assinada pelo presidente da Câmara Municipal de Felgueiras, Nuno Fonseca.
Com esta nova classificação, o local passa a estar abrangido por uma Zona Especial de Proteção, garantindo uma maior salvaguarda do seu valor histórico e arqueológico.
Localizado no monte da Senhora da Aparecida, a 569 metros de altitude, o sítio distingue-se como um marco paisagístico único em Felgueiras, inserido num anfiteatro natural na parte alta da bacia do Rio Sousa.
A proposta de classificação foi aprovada em Assembleia Municipal a 28 de fevereiro, tendo por base o elevado valor patrimonial, histórico e cultural do povoado. O castro ocupa uma área estratégica, rica em vestígios de exploração mineira, o que terá favorecido uma ocupação contínua desde o final do segundo milénio antes de Cristo até, possivelmente, ao século V.
A autarquia sublinha que esta classificação representa mais um passo no compromisso de preservar e valorizar o património cultural do concelho.