De acordo com o Jornal de Notícias, o saldo negativo agravou-se para 199,6 milhões de euros, devido ao aumento da despesa no Serviço Nacional de Saúde (SNS), o que representa um agravamento de 212 milhões face ao ano anterior.
A despesa total aumentou 11,4%, impulsionada principalmente pelos custos com recursos humanos, que subiram 13,5%. Esta evolução resulta das valorizações salariais, dos incentivos atribuídos às equipas das Unidades de Saúde Familiar (USF), da introdução de novos suplementos para os médicos e da criação de novas carreiras profissionais.
Os encargos com fornecimentos e serviços externos também pressionaram as contas públicas, destacando-se um aumento de 8,2% nos custos com produtos farmacêuticos e de 14,1% nos serviços especializados.
Embora o orçamento do SNS tenha praticamente duplicado desde 2015, atingindo atualmente os 17 mil milhões de euros, os recursos continuam a revelar-se insuficientes face às exigências crescentes do sistema.