Apesar da eletricidade estar a regressar entretanto a grande parte do país, Luís Montenegro admitiu que “a situação ainda é grave” e avançou com a informação de que o Conselho de Ministros decretou a situação de crise energética. Neste caso, as áreas da saúde, os órgãos de soberania, as forças de segurança, as telecomunicações, os transportes, a justiça, os órgãos de comunicação social, a grande distribuição alimentar, as entidades do sistema científico e tecnológico e o sistema de pagamentos eletrónicos foram considerados críticos e essenciais. Por sua vez, os distribuidores de combustível foram instruídos para garantir o abastecimento destes serviço.
Durante a tarde, a Redes Energéticas Nacionais (REN) falou numa “grande oscilação de tensões” em Espanha como possível origem deste apagão geral. No entanto, o diretor dos Serviços de Operação da Rede Elétrica espanhola apontou para a desconexão da rede de França do sistema de interconexão europeu.
Após várias horas com o país de luzes apagadas, Luís Montenegro está “confiante de que o restabelecimento de energia poderá trazer normalidade no dia de amanhã”.