O valor em causa é de 2 euros em época alta e 1 euro em época baixa.
O tema foi levado a Assembleia Municipal de 14 de dezembro no período antes da ordem do dia pelo líder da bancada do PSD Paredes, Manuel Gomes, questionou o atual executivo, referindo “fiquei estupefacto e boquiaberto quando tomei conhecimento que um dos pontos da última reunião de câmara era a fixação de uma taxa turística em Paredes“, e questionando “onde é que Paredes tem estes custos extra com turistas que justifiquem uma taxa turística? Pois a verdade é que não tem“.
Nas palavras do deputado, “para além do nosso turismo ser completamente residual, os turistas que ficam em Paredes ficam de passagem para o Porto, para o Douro e para o norte do país, podem também visitar o nosso concelho naturalmente“.
Também Cecília Mendes, deputada do partido Juntos Por Paredes abordou o tema “muitos trabalhadores vêm de outros locais para contribuir com a economia e o desenvolvimento do município, é, portanto, injusto que sejam incluídos entre os que arcarão com os custos dessa taxa por isso defendemos que essa situação seja urgentemente clarificada garantindo que os trabalhadores não sejam penalizados financeiramente por uma medida que no contexto deles se mostra inadequada.”
Em resposta às observações e questões levadas por aqueles, Alexandre Almeida, presidente da Câmara de Paredes, lamentou que os mesmos abordem temas como este em vez de “discutir os grandes problemas do concelho, as grandes obras que se estão a fazer e o contributo que se tem feito para o desenvolvimento”. Explicou, ainda, que “da mesma forma que acontece noutros concelhos nós podermos ter uma participação de quem nos visita, de quem faz lixo, de quem utiliza as nossas infraestruturas para melhorar e aplicarmos esse dinheiro na melhoria das condições“.