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“Temos de ir contra um poder cansado e desgastado”

O presidente distrital do PSD, Pedro Duarte, também ministro dos Assuntos Parlamentares, marcou presença no tradicional Jantar de Reis do PSD de Baião, realizado na noite de sábado, 11 de janeiro. O evento, que contou com a presença de vários deputados do PSD na Assembleia da República, serviu como ponto de encontro para discutir os desafios políticos do país e reforçar os laços dentro do partido, com um foco claro nas eleições autárquicas de 2025.

Pedro Duarte iniciou o seu discurso expressando uma ligação pessoal ao concelho de Baião, que considera especial, devido às raízes familiares que ali possui. Ao longo da sua intervenção, abordou as realidades tanto a nível nacional como local, oferecendo um retrato crítico da situação atual e apelando à ação.

Realidade nacional: Críticas à governação do PS e promessas de mudança

No que toca à realidade nacional, Pedro Duarte não poupou críticas à governação socialista. O líder distrital do PSD afirmou que, depois de 8 anos de governo do PS, o país encontrava-se “parado e estagnado” enquanto outras nações da Europa estavam a evoluir. Segundo Pedro Duarte, a chegada do “PSD ao poder trouxe consigo a necessidade de mudanças urgentes”. Destacou os últimos 9 meses de governação sob a liderança do PSD como um período de “trabalho intenso, com novas políticas a surgirem todos os dias”.

“Depois de uma governação de 8 anos do PS, o país estava parado. Outros países na Europa estavam a evoluir e Portugal estava a ficar para trás. Quando o PSD chegou ao poder, tivemos de fazer mudanças. Os últimos 9 meses de governação foram de muito trabalho, com novas políticas a aparecer todos os dias”, afirmou Pedro Duarte.

O ministro aproveitou também para sublinhar as conquistas sociais implementadas pelo governo do PSD, como o aumento das pensões, destacando que hoje não há nenhum idoso em Portugal que viva abaixo dos 650 euros: “já aumentámos as pensões duas vezes e vamos continuar a aumentá-las. Esta é apenas um exemplo das muitas medidas que já tomamos”, disse com confiança.

Realidade local: Baião precisa de mudança e energia renovada

Sobre a realidade local, Pedro Duarte fez duras críticas à situação que se vive no concelho de Baião, afirmando que, quando chegou à localidade, sentiu que o concelho parecia uma “ilha abandonada”, com menos pessoas, menos riqueza e menos atividades.

“A realidade aqui em Baião é angustiante. Baião hoje, quando cheguei, parecia-me uma ilha abandonada, sem qualquer tipo de atividades, com menos pessoas e menos riqueza. Apelo-vos a que se revoltem contra esta situação. Este é o ano para cada um de nós se entregar e se dedicar por Baião. O concelho precisa de uma mentalidade diferente, com mais energia, mais gente, com novas ideias. Este ano é o momento para isso”, apelou.

Pedro Duarte não escondeu a sua confiança na vitória do PSD nas próximas eleições autárquicas, apesar de reconhecer a dificuldade de lutar contra um poder “cansado e desgastado”. “Eu sei que não é fácil, quando se está a lutar contra um governo instalado há 20 anos, mas estou confiante na vitória do PSD nas próximas eleições autárquicas”, afirmou, reafirmando a importância de uma mudança de mentalidade e uma renovação política para Baião.

Apoio à líder do PSD Baião, Ana Raquel Azevedo

No final do seu discurso, Pedro Duarte fez uma menção especial à líder do PSD Baião, Ana Raquel Azevedo, a quem elogiou pelo seu compromisso inabalável com o concelho. “A Ana Raquel Azevedo personaliza bem o que nós queremos para Baião. A voz nunca lhe falta quando é para pedir por Baião. É um exemplo de alguém que não desiste da sua terra. Baião precisa de uma liderança assim, de pessoas que são uma verdadeira força da natureza”, destacou, reforçando a importância de uma liderança forte e comprometida para enfrentar os desafios locais.

Pedro Duarte concluiu o seu discurso com um forte apelo à mobilização e ao compromisso de todos os presentes, deixando claro que este é o momento para Baião dar um passo em direção à mudança e à renovação.

 

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