A operação designada operação “ADR – Transporte de mercadorias perigosas, terá como alvo as “ vias mais críticas” à responsabilidade da GNR onde se verifique um “maior volume de tráfego deste tipo de veículos, para garantir a prevenção da sinistralidade rodoviária e contribuir para a diminuição da concorrência desleal”.
As autoridades destacam que “decorrente da liberalização do mercado do transporte de mercadorias e da ausência de fronteiras terrestres, constata-se um aumento da circulação de veículos pesados de mercadorias que transportam matérias perigosas e apresentam potenciais riscos, principalmente quando não estão cumpridos todos os requisitos legais exigidos para esse tipo de transporte, podendo pôr em causa a segurança dos condutores e de terceiros que circulem nas vias, bem como do ambiente”.
“ Face às exigências técnico-profissionais ditadas pelas normas que regulam o transporte rodoviário de mercadorias perigosas, a GNR tem preparado o efetivo com formação específica neste âmbito”, referem as autoridades que salienta que no decorrer desta operação, a fiscalização vai “incidir prioritariamente nas características dos veículos, documentação, equipamentos de segurança, sinalização e marcação, manuseamento e estiva”
A fiscalização terá, ainda, como alvo os “tacógrafos e condução sob influência de álcool e/ou estupefacientes, tendo em vista uma fiscalização proporcional e uniforme das regras em matéria social nos transportes rodoviários, responsabilização dos infratores, com o objetivo de dissuadir os condutores e empresas de transporte do cometimento de práticas ilícitas”.
A GN reforça que “empenhará em sinergia de esforços, o dispositivo de trânsito e o dispositivo territorial, em ações coordenadas de fiscalização rodoviária direcionadas para os transportes de mercadorias perigosas”, tendo como objetivo garantir o “sentimento de segurança dos cidadãos e sensibilizar a opinião pública para a importância da adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores profissionais, tendo em vista a promoção da segurança rodoviária e a salvaguarda de vidas humanas”.
(Fotografia de destaque: DR/GNR)