A CIM do Tâmega e Sousa destaca que “este sistema de incentivos é dirigido a micro e pequenas empresas do Tâmega e Sousa – Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Penafiel e Resende – ligadas à indústria e ao turismo, dois setores empresariais estratégicos da região”.
O principal objetivo deste sistema de incentivos para as micro e pequena empresas é “apoiar investimentos de pequena dimensão que visem a expansão ou modernização das atividades das empresas, promovendo a criação de emprego e a resiliência das economias locais, alinhando-se com a estratégia de crescimento sustentável e competitividade das PME”.
“Em contrapartida, as empresas apoiadas no âmbito do SIBT do Tâmega e Sousa deverão assumir o compromisso de manter os postos de trabalho existentes até à conclusão da operação, assegurar que as infraestruturas com vida útil de pelo menos cinco anos resistam às alterações climáticas e garantir que os investimentos não prejudicam significativamente os objetivos ambientais da regulamentação europeia, apresentando uma autoavaliação até ao encerramento do projeto”, refere a nota informativa que a CIM Tâmega e Sousa nos enviou.
Ainda de acordo com a CIM Tâmega e Sousa, os apoios a conceder no “âmbito do SIBT do Tâmega e Sousa ascendem a um montante máximo de 300 mil euros”.
São elegíveis as empresas com “Classificação de Atividades Económicas (CAE) da Secção B – Indústrias Extrativas (CAE 05 a 09), da Secção C – Indústrias Transformadoras (CAE 10 a 33), da Secção I – Alojamento, Restauração e Similares (CAE 55 e 56), e da Secção R – Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas (CAE 93)”.
Os apoios revestirão a natureza de “subvenção não reembolsável”.
“Ou seja, as empresas beneficiárias não terão de devolver a verba que lhes venha a ser atribuída. A taxa máxima de financiamento é de 60% para os investimentos localizados em territórios considerados de baixa densidade e de 50% para os investimentos localizados nos restantes”, informa a CIM Tâmega e Sousa.
No Tâmega e Sousa são considerados territórios de baixa densidade os municípios de “Baião, Celorico de Basto, Cinfães e Resende e ainda algumas freguesias dos concelhos de Amarante (Ansiães, Candemil, Gouveia (São Simão), Jazente, Rebordelo, Salvador do Monte, União das freguesias de Aboadela, Sanche e Várzea, União das freguesias de Bustelo, Carneiro e Carvalho de Rei, União das freguesias de Olo e Canadelo, e Vila Chã do Marão), Castelo de Paiva (Real e União das Freguesias da Raiva, Pedorido e Paraíso) e Marco de Canaveses (Várzea, Aliviada e Folhada)”.
Em termos de despesas elegíveis, o Aviso prevê a “aquisição de máquinas e equipamentos, software e equipamento informático, transferência de tecnologia, bem como sistemas de qualidade e de certificação, que permitam a expansão ou modernização das empresas e que contribuam para o emprego e para a modernização e resiliência das economias locais”.
“Será ainda apoiada a construção nova de edifícios, exclusivamente, nos setores de indústria extrativa e transformadora desde que ocorram em áreas de acolhimento empresarial/zonas industriais. E ainda obras de remodelação e outras construções para os restantes setores de atividade”, lê-se na nota informativa da CIM Tâmega e Sousa
O SIBT do Tâmega e Sousa dispõe de uma verba superior a “5 milhões e 495 mil euros, destinando-se 1 milhão e 980 mil euros aos territórios de baixa densidade”.
O prazo para a submissão de candidaturas termina às 18h00 do dia 30 de dezembro de 2024.
A apresentação de candidaturas é feita através de formulário eletrónico próprio, disponibilizado no Balcão do Fundos, em balcaofundosue.pt.