A ACML destaca que este concurso conta já com “muitas histórias para contar e um percurso que – apesar de jovem – se afirma em termos internacionais, com laureados seus a conquistar o mundo e a encher diferentes palcos”.
Citado em comunicado, José Corvelo, diretor artístico do CICLO, destaca que “não havia um concurso verdadeiramente internacional, capaz de dinamizar o norte do País neste campo cultural”.
“Queríamos e queremos continuar a desenvolver esta plataforma de promoção e cruzamento de novos intérpretes, públicos e oportunidades – que ainda escasseiam – de ouvir reportórios e conhecer melhor as diversas dimensões do canto lírico”, disse.
Também citado em comunicado, Pedro Araújo, da Associação de Cultura Musical de Lousada (ACML) afirma que o “CICLO foi um desafio que decidimos lançar e tem já resultados bem visíveis, na comunidade local como no panorama maior do canto lírico”.
“Tudo isto a partir de uma região que vive intensamente o ensino e prática da música, como se pode ver pela dinâmica das escolas do Vale do Tâmega e, agora, ao fim de duas edições, pelos números e pela repercussão que este concurso tem já a nível internacional”, expressa.
O júri da 3.ª edição CICLO integra nomes como “Cesário Costa (Maestro); Ana Paula Russo (Soprano, professora na Escola de Música do Conservatório Nacional e Academia de Música de Almada); André Cunha Leal, programador, diretor musical da CisterMúsica, diretor artístico da ProArt)”.
Integram, ainda, este concurso nomes como “Ettore Nova (barítono, diretor departamento música da UNIGLOBUS | Diretor Artístico da Ripatransone Opera Leonis Festival); Aquiles Machado (Tenor, diretor artístico de Educa Más que Ópera, diretor artístico de Amigos de la Ópera da Corunha, professor de Canto do Conservatório Itinerante Simón Bolivar)”.
O programa do CICLO é, também, um evento cultural que potencia o contacto com “personalidades do panorama cultural inclui ainda palestras e masterclasses”.
O CICLO que afirmar-se como um “grande concurso de canto em Portugal, abrindo oportunidades tanto para intérpretes como para públicos e sonhou implantar uma marca identitária no calendário cultural nacional e internacional, a partir do Vale do Sousa”.
Este concurso pretende, ainda, dinamizar “uma proposta específica nesta área musical cujo acesso é menos frequente, mobiliza as entidades locais, escolas e população, dinamizando diversas vertentes da vida cultural, turismo e atividades económicas da região”.
O desenvolvimento do projeto passa pela “constituição de júris com personalidades de reconhecido mérito nacional e internacional na área da ópera e do canto lírico; definição de prémios com uma componente monetária e componente artística comparáveis a outros concursos internacionais europeus de prestígio e por uma plataforma de divulgação nacional e internacional, que chama candidatos de todo o mundo, com especiais expectativas em relação aos concorrentes nacionais e europeus”.
O desenvolvimento do projeto passa, também pela “variedade de propostas, uma vez que o CICLO, pela oportunidade que traz de contacto com personalidades do panorama cultural, inclui provas, concertos, palestras e masterclasse e pelo envolvimento e mobilização da comunidade, em particular do universo estudantil e dos alunos das escolas de música da região”.
O CICLO terá “divulgação nacional e internacional, podendo receber candidatos de todo o mundo, mas tem especiais expectativas em relação aos concorrentes nacionais e europeus”.
Para além do concurso propriamente dito, serão também dinamizados durante o CICLO, palestras, masterclasses e outros eventos, a desenvolver nos dias destinados à respetiva fase final do concurso (02 a 07 de julho).
(Fotografia de destaque: DR/Concurso Internacional de Canto Lírico de Lousada/Facebook/foto arquivo)