Vítor Pascoal queria pontuar e acabou por vencer na Falperra

Vitor Pascoal piloto Baiao | NOVUM CANAL
A 43.ª Rampa Internacional da Falperra acolheu no seu programa a 4.ª prova do Campeonato de Portugal de Montanha JC Group, assinalando assim o dobrar da primeira metade da temporada.

Nesta prova organizada pelo Clube Automóvel do Minho, Hélder Silva venceu na geral e entre os Protótipos, secundado pelos regressados Hugo Araújo e António Rodrigues.

Helder Silva vencedor | NOVUM CANAL
Fotografia: DR

Hélder Silva, o “tricampeão nacional em título foi sempre o mais forte, subida após subida, cenário que, salvo escassas exceções, tem sido o “pão nosso” desde que estreou a nova Osella PA21S LRM da Power House na Penha”.

Destaque, ainda, para o piloto de Baião, Vítor Pascoal, Parcídio Summavielle e Luís Nunes triunfaram respetivamente nas Categorias GT, Turismo e Super Challenge.

Numa prova em que o plantel da categoria GT foi verdadeiramente de luxo, a luta pela “supremacia foi intensa e muito aberta, com os dois primeiros a ficaram separados por 72 milésimos e os três primeiros couberam dentro de uma míngua margem de pouco mais de meio segundo”.

Carlos Vieira, fez na Falperra a sua “habitual aparição pontual e voltou a provar toda a sua rapidez. Inscrito com um Porsche 992 GT3 CUP, quer no CPM JC Group, quer no europeu, imprimiu sempre um andamento forte e só o toque que deu na 2.ª subida de prova o impediu de voos mais altos, ainda cima do já excelente top 4 na geral da categoria 1 do Europeu e do 2º lugar no Grupo 2, posição idêntica à que registaria entre os GT na refrega nacional”.

Nesta luta particular, acabaria por ser o “suspeito do costume” a triunfar.

Vítor Pascoal assumia antes da prova que iria à Falperra em busca de pontos para consolidar a liderança do campeonato, sem obsessão pelo triunfo. Ao longo dos dois dias, foi de uma eficácia tremenda e, quando percebeu que a vitória estava ao alcance, atacou e conquistou um precioso terceiro triunfo na época que o isola ainda mais na busca do seu quarto título nacional”, refere a nota informativa que nos foi enviada.

O pódio dos GT ficou completo com Gabriela Correia.

 “A “Princesa da Montanha” jogava em casa e cedo se percebeu que estava intensa e capaz de rodar muito forte, perto dos seus adversários diretos, assegurando um positivo 3º lugar”, lê-se, ainda, no comunicado.

A exemplo do que fez Vieira, a “talentosa piloto do JC Group Racing Team inscreveu o seu Mercedes AMG GT4 na competição nacional e na europeia. Aqui logrou ser 9 da geral da Categoria 1, ficando no 4º posto do Grupo 1. Fim-de-semana de grande nível por parte da atual vice-campeão da categoria”. 

A Falperra marcou, ainda, o regresso de “Hugo Araújo e António Rodrigues, dois pilotos que se transformariam em protagonistas da prova bracarense, assumindo o papel de “delfins” de Hélder Silva na luta pelo pódio absoluto, acabando por assegurar os dois lugares disponíveis, logo atrás do craque poveiro”.

No caso de Hugo Araújo, o que o denominado “Ninja de Braga” fez é verdadeiramente notável.

“Sem competir em Montanha regularmente desde 2020, tendo registado apenas uma participação pontual na Falperra em 2022, Hugo Araújo não se sentiu nada limitado por se estar a estrear aos comandos de um Silver Car EF10 e foi paulatinamente evoluindo os seus tempos de forma significativa, colocando no final o protótipo navarro na 2ª posição da geral, alcançando assim o primeiro pódio absoluto da sua carreira na modalidade”, lê-se na mesma nota.

Já António Rodrigues tem razões para ter saído a sorrir da Falperra.

O “Bala do Douro” da NJ Racing/Lusimed estava “há praticamente um ano sem competir e a sua equipa técnica fez um trabalho intenso para ultrapassar os contínuos problemas de motor no seu Silver Car EF10″.

Missão cumprida e se a abordagem foi conservadora, para evitar problemas, nem assim isso foi óbice a que a velocidade natural do piloto duriense o colocasse entre os mais rápidos, coroando a sua exibição com o 3.º lugar e a conquista de mais um pódio absoluto.

Nuno Guimaraes vencedor | NOVUM CANAL
Fotografia: DR

Foi uma jornada muito positiva para a NJ Racing, pois “Nuno Guimarães, o colega de equipa de António Rodrigues, piloto de Peso da Régua, levou o Silver Car S2 a mais uma vitória tranquila na slides dos Protótipos B, sendo aqui secundado pelo jovem Afonso Santos, 2º no BRC B49 Evo da Power House, com bracarense Sérgio Nogueira (BRC CM 05 EVO) e fechar o pódio”.

SUMMAVIELLE VENCEDOR TURISMO Falperra | NOVUM CANAL
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Turismo: Parcídio Summavielle soma e segue

Na categoria Turismo, “Parcídio Summavielle levou o Cupra TCR da Befast Motorsport à vitoria na categoria e na Divisão 2, com o “Bisturi de Fafe” a rubrica ruma exibição de excelência, colocando os adversários nas duas frentes a farta distância”.

Na geral da categoria, foi secundado por Daniel Pacheco.

“O paredense esteve novamente muito forte e juntou ao Top 2 na categoria, uma vitória tranquila na Divisão Turismo 1, sendo cada vez mais claro que está muito adaptado ao seu novo Mitsubishi Lancer EVO X”.

O bracarense Paulo Silva, o piloto do Audi RS3 LMS da PDAuto andou “sempre nos limites e, apesar de não ter evitado um toque, foi capaz de reclamar o 3º lugar da categoria, sendo ainda 2º colocado na T2. Aqui, o pódio ficou também preenchido com a presença do espanhol Javier Alvarez, terceiro aos comandos de um competitivo VW Golf TCR”, avança o comunicado”.

Já na T1, “Daniel Pacheco foi secundado por Carlos Gonçalves (Mitsubishi Lancer EVO X) e pela bracarense Daniela Marques, num Subaru Impreza STI WRX”.

Quando à Divisão Turismo 1, o “flaviense Luís Delgado impôs o seu favoritismo, na estreia da nova aquisição da equipa VLB Group, um valioso BMW 320 SI WTCC ex-fábrica. Delgado ainda deu um toque logo na primeira subida de treinos de sábado e enfrentou alguns problemas técnicos menores no carro alemão, mas nada impediu de vencer, na frente de Roberto Meira (Renault Clio) e de Estevão Oliveira (Honda Civic Type R)”.

Luis Nunes vencedor | NOVUM CANAL
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Luís Nunes manteve a invencibilidade entre os Super Challenge

Na categoria “Super Challenge, Luís Nunes continua a “provar, rampa após rampa, porque tem cinco títulos nacionais no seu bornal e porque merece o cognome de “Foguetão de Valpaços”.

Na Falperra, foi sempre o mais rápido e concluiu a prova saboreando o quarto duplo triunfo consecutivo, marcando presença no degrau mais alto do pódio da Categoria e ainda do Grupo SC-A”, lê-se na nota informativa.

José Lameiro tem melhorado as suas performances e está cada vez mais perto de Nunes, sendo claro que o seu Skoda Fabia Super Car está também cada vez mais competitivo. O duplo 2º posto na categoria e entre os SC-A são prémios merecidos para o aveirense da Diatosta.

Manuel Rocha e Sousa, “mais habituado ao “musculado” Ford Focus Super Car, garantiu o 3º degrau dos mesmos dois pódios onde estiveram Nunes e Lameiro, sendo claro que tem tudo para ainda melhorar durante a temporada”.

 João Silva venceu no “grupo SC-B, palco onde colocou o seu Toyota Starlet a rodar “a milhas” da concorrência”.

Diogo Azevedo foi segundo classificado no Fiat Uno 45 S da MNE Sport e Catarina Silva, que se estreou neste grupo, num  Citroen C1 da Famaconcret foi terceira classificada.

Já entre os SC-C,  Alberto Pereira (Honda Civic Type R) venceu pela escassa margem de 394 milésimos Bruno Rodrigues (Citroen Saxo). Refira-se que o piloto lisboeta do Saxo sofreu “um acidente no sábado, por falta de travões”.

A luta entre os dois promete novos capítulos. O 3º lugar entre os SC-C foi em Braga, mercê da exibição segura de Carlos Silva (Renault Clio RS)”. 

No grupo SC-D, “Daniel Correia (Renault Clio) acabaria por prevalecer face a João Diogo Santos (Peugeot 207 RC 1.6 THP), com os dois a provarem ao longo da prova que o triunfo poderia ter pendido para qualquer dos lados. Donato Jácome (BMW 316i) fechou as contas do pódio neste grupo, assegurando o 3º lugar”.

TPMM: Miguel Matos foi soberano

A luta entre dois os monolugares presentes na prova do Clube Automóvel do Minho foi claramente favorável ao jovem vimaranense Miguel Matos.

O piloto da RG Competições é “exímio a “espremer” o enorme potencial do seu GRIIIP G1-17 e foi natural e vincada a capacidade para colocar o bracarense Ricardo Gomes (Signatech F4) sempre a uma distância confortável, com Miguel matos a ousar ainda fazer tempos que, subida após subida o colocavam sempre entre os cinco mais rápidos de todo o pelotão nacional”