Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que enquanto deputado socialista de Paredes tenho estado ativamente empenhado na redução dos custos das portagens das ex-SCUT A41 e A42. Desde 2015, o Partido Socialista tem vindo a implementar medidas concretas que resultaram numa redução significativa dos preços das portagens, hoje reduzidas a 50% do valor inicial. Este é um facto inegável que o líder do PSD de Paredes, convenientemente, se esquece de mencionar.
Para além de omitir esta realidade, Ricardo Sousa deliberadamente mente aos habitantes do nosso concelho ao não reconhecer que foi o próprio PSD que votou contra a proposta do PS para a eliminação das portagens nas SCUT. Se houvesse um verdadeiro interesse em beneficiar os paredenses, o PSD teria apoiado esta iniciativa em vez de se colocar do lado oposto.
É ainda mais notável a hipocrisia política de Ricardo Sousa ao criticar a falta de ação, quando o seu partido não só se opôs a propostas favoráveis mas também falhou em apresentar alternativas credíveis. Desafio, portanto, o líder do PSD de Paredes a mostrar um verdadeiro compromisso com os interesses dos paredenses, propondo junto dos deputados do seu partido na Assembleia da República a isenção das portagens na A41. Posso garantir que votarei favoravelmente caso tenham a coragem de avançar com essa proposta.
Convém também recordar que foi graças ao Partido Socialista que se conseguiram descontos nas SCUT até 65%, dos quais os paredenses podem usufruir. Esta é mais uma demonstração clara de que o PS tem trabalhado consistentemente para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, ao contrário do PSD que se limita a lançar confusão e desinformação.
Em conclusão, a tentativa de Ricardo Sousa de descredibilizar o meu trabalho e o do PS não passa de um esforço desesperado de um líder impreparado e politicamente inconsistente. A verdade está do lado daqueles que têm trabalhado arduamente para trazer benefícios reais para Paredes e os seus habitantes, e não daqueles que se escondem atrás de falsidades e hipocrisias.
Artigo de opinião de José Carlos Barbosa