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Grande Reportagem | Caçadores de vespas exóticas

Caçar para exterminar, é a palavra de ordem. Mal inicia a primavera, alinham-se estratégias pensadas e repensadas durante o inverno. Esta é a altura própria para evitar a propagação da vespa velutina, conhecida como vespa asiática que inicia agora o seu ciclo de reprodução. Trata-se de uma espécie predadora da abelha europeia. O seu ciclo biológico é de março a junho e as que circulam são fundadoras, constituindo um perigo eminente para os apiários, durante este período.
VESPA EXÓTICA

Por isso, a vigilância e controlo são essenciais para garantir a segurança dos cidadãos, proteger a atividade agrícola e o efetivo apícola e minimizar os impactos sobre a biodiversidade, como referiu Manuel Nunes, vereador com o pelouro do Ambiente, Natureza e Clima, da Câmara Municipal de Lousada, município que tem desenvolvido várias atividades de combate à vespa velutina.

Neste momento o objetivo é destruir os ninhos primários.

 

Por isso, a Nativa, associação com a qual o município de Lousada tem firmado um acordo de colaboração, está a agilizar soluções para minimizar os impactos que se têm sentido no concelho.

No passado sábado, a mata de vilar acolheu um workshop sobre desdobramento de enxames e vespa velutina, inserido no ciclo de ações denominado “Mel da Mata de Vilar”.

Nesta iniciativa, que contou com a presença de muitos apicultores do concelho, Marco Portocarrero, da associação Nativa, frisou que é importante conhecer para combater e o combate tem sido de grande dificuldade.

O facto é que o número de ninhos tem vindo a aumentar de ano para ano.

E na Mata de vilar, há olhos atentos para detetar o mais pequeno sinal, até por uma questão de segurança.

Ana Pereira, responsável pela gestão do serviço educativo da Mata de Vilar, comunica, de imediato, à Associação Nativa a mais ínfima suspeita.

E, efetivamente, a produção de mel tem sido afetada no apiário existente na Mata de Vilar. São 24 colmeias que estão sob a mira das vespas predadoras.

E os impactos têm-se feito sentir, como referiu Filipe Nunes, apicultor responsável pelo apiário da Mata de Vilar.

Mas mais problemas poderão surgir brevemente.

Marco Portocarrero avisa que há outras espécies que estão a surgir na Península Ibérica.

Prevenir para não ter que remediar, é o objetivo. A captura de rainhas fundadoras, a destruição de ninhos e o controlo da atividade da vespa asiática nos apiários através da colocação de armadilhas, constituem, por enquanto, os melhores métodos para limitar o impacto desta espécie predadora.

A natureza, no entanto, poderá ter também um papel importante a desempenhar, através de predadores naturais. O autarca Manuel Nunes, está esperançado que o Bútio-vespeiro, uma águia que se alimenta principalmente de larvas e adultos de várias espécies de vespas, e que tem sido avistada nesta região, possa ajudar no controle da velutina.

Enquanto a natureza não resolve, o vereador com o pelouro do Ambiente na Câmara de Lousada defende que a destruição dos ninhos é a solução. Aqui está a informação de que a informação é um veículo importante no combate, neste caso à vespa velutina que já invadiu os nossos jardins, quintais, enfim as nossas casas. Se for o caso, é importante que reporte a situação às câmaras municipais.

Neste momento é relevante a colaboração de todos para analisar a evolução da espécie do ponto de vista científico de forma a saber-se como é possível controlar a vespa.

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