Filipe Nogueira satisfeito com a exibição, mas não com o resultado

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O piloto de Baião voltou a competir após muitos meses de interregno. E fê-lo “em casa”, alinhando em mais uma edição do Rali Terras D’Aboboreira aos comandos do Renault Clio RS R3T da CRN.

O baionense rubricou uma sólida exibição, mas alguns incidentes condicionaram o resultado.

O piloto navegado por Pedro Teixeira não esconde que “correr em casa é sempre especial e este rali será sempre um dos momentos altos da nossa época”.

Citado em comunicado, o piloto baionense que tinha pela frente “um rali que já se adivinhava duro e difícil, pelo traçado, pela distância e pela extensa lista de participantes com viaturas de topo (4×4). Depois, a queda de chuva e a lama que apareceu em grande parte do percurso tornaram a prova ainda mais desafiante”.

O começo foi algo atribulado, com a etapa inicial a não ser favorável para as ambições da equipa.

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Fotografia: DR

“Na sexta-feira a 1ª PEC foi neutralizada com bandeira vermelha, quando apenas tínhamos feito 200 metros e tivemos a especial cancelada, com o nosso tempo a ser atribuído pela organização. Depois, na Super Especial noturna que fechava a etapa, fizemos um pião, que nos fez perder pelo menos 6 segundos e, portanto, o rali viria a começar para nós verdadeiramente no sábado!”, disse.

Mas nem aí as coisas seriam fáceis para Filipe Nogueira e Pedro Teixeira. Logo na segunda especial do dia, correspondente à passagem inaugural pelos 22,54km de Amarante, sofreram “um furo a meio da classificativa e optamos por ir assim até ao final, perdendo muito tempo. Na especial seguinte, Baião 1, atacamos e conseguimos recuperar muito tempo o que nos fez chegar à hora de almoço a liderar as 2RM que era o nosso objetivo”.

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Mas, a Serra Marão revelar-se-ia madrasta para a equipa.

Furamos novamente em Amarante 2, logo no início da especial e, aí, tivemos de parar para trocar a roda o que nos fez perder cerca de 5 a 6 minutos e hipotecou qualquer resultado de topo”, referiu.

Nas duas passagens pela Aboboreira andamos a fundo, mesmo com o piso degradado, para recuperar mais de 1 minuto em cada passagem. Mas não chegou para alcançar pelo menos um lugar no pódio e ficamos em 4° lugar das 2RM, a 14,1 s dos terceiros e em 6° da geral do Campeonato Promo de Ralis. Sabe-nos a pouco!”, acrescentou.

No entanto, nem a malapata impede Filipe Nogueira de fazer um rescaldo “muito positivo porque me senti muito bem e confiante neste regresso à condução em pisos de terra.  Fiquei satisfeito com a exibição, mas não com o resultado!”.

Filipe Nogueira depositou ainda um “agradecimento profundo à CRN, aos parceiros que este ano se juntaram a nós, aqueles que continuam connosco e a todos os que nos apoiaram”.

Quanto ao calendário a cumprir em 2024, o baionense refere que “será, a exemplo de 2023, muito cirúrgico, com provas selecionadas e sempre dentro da nossa disponibilidade orçamental”.

(Fotografias: DR)