A autarquia destaca que os trabalhos tiveram como objetivos “diminuir a superfície percorrida por grandes incêndios, permitindo e facilitando uma intervenção direta de combate ao fogo”.
Com esta intervenção pretendeu-se, ainda, “reduzir os efeitos da passagem de incêndios, protegendo vias de comunicação e infraestruturas e isolar potenciais focos de ignição de incêndios”.
Neste período, as intervenções foram realizadas na “União das Freguesias de Aboadela, Sanche e Várzea, União das Freguesias de Olo e Canadelo, Freguesia de Rebordelo, Freguesia de Fridão, União das Freguesias de Figueiró (Santiago e Santa Cristina), Freguesia de Mancelos, Freguesia de Gondar e União das Freguesias de Freixo de Cima e de Baixo”.

Refira-se que o governo, conforme despacho conjunto da Ministra da Administração Interna e do Ministro da Agricultura e Pescas, prolongou o “prazo para limpeza de matas e terrenos até 31 de maio”.
Na origem desta decisão ponderou a “precipitação registada nos últimos meses e o elevado teor de água no solo, que condicionaram as operações de gestão de combustíveis e potenciaram o rápido crescimento da vegetação nas áreas já intervencionadas”.
“O controlo da vegetação constitui um dos pilares da política de gestão integrada para prevenção de fogos rurais, sobretudo no eixo da proteção contra incêndios rurais – garantindo maior eficácia na defesa de pessoas, animais e bens face à propagação dos incêndios –, bem como na vertente da gestão do fogo rural – permitindo a mitigação do número anual de ocorrências”, lê-se na nota informativa que a autarquia nos enviou.
(Fotografia de destaque: DR)