A Comissão de Trabalhadores destaca que os “reposicionamentos nas tabelas salariais dos assistentes operacionais com mais de 30 anos de serviço, dos funcionários da administração publica com mais de 18 anos de serviço com seis pontos acumulados pelo sistema de avaliação SIADAP e também a aplicação da carreira de técnicos auxiliares de saúde que implica a subida de um nível salarial, ainda não foram pagas”.
A Comissão de Trabalhadores declara que “apesar dos esforços desta comissão de trabalhadores em tentar esclarecer o ponto de situação e saber para quando está prevista a regularização dos salários de todos estes trabalhadores abrangidos por estas medidas, não foi dada qualquer satisfação sobre o assunto”.
“Todas estas reposições salariais deveriam ter sido aplicadas em janeiro de 2024 e até à data não há sequer previsão de quando vão ser aplicadas”, alude a comissão que refere que apesar da “conjuntura económica difícil dos trabalhadores perante o aumento do custo de vida, dos juros altíssimos dos créditos à habitação e das rendas pagas no arrendamento, nada disto é tido em conta por quem tem de decidir, prejudicando todos os dias quem não recebe aquilo que legitimamente tem direito”.
“O facto de possivelmente pagarem tudo com retractivos a janeiro de 2024 não é suficiente pois essa retroatividade não paga as dificuldades diárias que todos têm em cumprir com as suas despesas”, lê-se no comunicado que salienta que os “trabalhadores não podem de deixar de pagar as suas despesas e dizerem que as regularizam quando receberem os retractivos”.
A Comissão de Trabalhadores recorda que perante a “total falta de diálogo para esclarecimento de quem esta sendo prejudicado salarialmente vai para quatro meses” foi obrigada a “convocar esta plenário extraordinário para que os trabalhadores se prenunciem e se necessário encontrar em conjunto formas de luta para fazer valer os seus legítimos direitos”.
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