O presidente da Câmara de Paredes, Alexandre Almeida, numa explicação ao relatório, realçou que de abril até ao final de dezembro de 2023, o SMAS libertou resultados na ordem do 1 milhão 278 euros.
“É com muita satisfação que trazemos as primeiras contas dos SMAS a esta reunião de câmara, números de abril de 2023 até ao final do mesmo ano, na ordem de 1 milhão 278 696, ou seja, o SMAS libertou resultados de 1 milhão 278 696 de abril até dezembro de 2023. Este é o resultado com que contamos fazer obras. 1 milhão 278 mil por nove meses estamos a falar dos SMAS terem libertado 142 mil euros por mês”, disse, relembrando que o executivo municipal está a suportar os encargos com o financiamento do empréstimo.
O autarca recordou, ainda, que os resultados do SMAS são para aplicar na rede.
Em termos de passivo, Alexandre Almeida destacou que este é de um milhão de euros, valor que está a ser liquidado aos fornecedores, isto é, às Águas de Douro e Paiva e à Simdouro”.
“Remos a receber de clientes de 700 mil euros”, explicou, reiterando estar agradado pelo facto do executivo municipal ter avançado com esta decisão.
“Esta foi uma decisão ajustada porque permite-nos estar no terreno a fazer obras de saneamento, como já fizemos na Sobreira, em Recarei e durante o mês de maio irá ser aberto o primeiro prédio a poder descarregar para a nota Etar que está pronta. Não interessava em fazer o saneamento em alta se depois não existir a segunda etapa, que é tratar aquilo. Está feito e em maio, pela primeira vez, as pessoas vão conseguir ter saneamento na freguesia da Sobreira. Temos, ainda, feito obra por administração direta. Na Zona Industrial de Lordelo, que é um dos compromissos que temos com o PDM, o saneamento irá ser feito por administração direta. Já a ligação Baltar a Cete será feita com fundos comunitários e irá apanhar o saneamento da zona industrial e de todas as habitações”, manifestou.
O vereador responsável pela bancada do PSD, Ricardo Sousa, justificou a abstenção dos vereadores social-democratas com o facto de não disporem de faturas comparativas e existirem algumas “nuances”, arguindo, ainda, o facto das contas terem passado para o município, o desconhecimento relativamente ao valor de juros que a autarquia está a pagar e qual será o valor da indemnização à frente.
“Não temos dúvidas que este é um serviço público que o município pode contribuir, tínhamos era visões completamente diferentes no acesso a elas, ficou provado no passado, e, por isso, cada um fez o seu caminho. Espero que corresponda porque, como tenho referido, nas taxas de juro estamos a pagar valores avultados”, avançou.