“Recentemente tive um contacto com o meu colega de Paços de Ferreira, Humberto Brito, tive até a oportunidade de lhe mostrar a minha solidariedade na sequência da investigação e das buscas que foram realizadas e que na minha opinião não havia necessidade daquele aparato porque a câmara apesar de saber que está a incumprir tem tentado fazer as démarches possíveis e tem em tribunal quem construir e projetou a antiga Etar. Até agora as reuniões que mantivemos eram com o ministro Duarte Cordeiro que tinha a pasta do Ambiente e aguardávamos que a CCDR-N no âmbito do 2030 um aviso para a nova Etar, mas saiu, entretanto, legislação que colocava entre as prioridades a fazer nas novas construções de etar´s, a Etar de Arreigada, no âmbito do Portugal 2030, pelo que acredito que, agora, seja apenas uma questão de abrir os avisos do programa”, disse.
O chefe do executivo declarou, ainda, que esta quarta-feira irá decorrer uma assinatura em que estará presente o ministro que tutela os fundos comunitários, em que as várias comunidades intermunicipais irão assinar com o governo e as comissões de coordenação e desenvolvimento regional os contratos para o Portugal 2030.
“Aí ficará definido o que é que cada município terá direito do 2030 e acredito que a partir daí irão reabrir os avisos para os municípios e abrindo para as autarquias terão de abrir esses avisos específicos para a construção da Etar de forma a que se corrija, de uma vez por todas, aquilo que da outra vez, apesar do investimento realizado, não ficou corrigido”, afirmou.
Antes da intervenção do chefe do executivo paredense, o responsável pela bancada social-democrata, Ricardo Sousa, já tinha inquirido Alexandre Almeida acerca da construção da nova Etar, cujo investimento poderá atingir os 22 milhões de euros.
“Estamos em abril e o assunto ainda não está resolvido, pelo que importa perceber se existem novidades. O projeto é conhecido e importa saber se há linha aberta para o financiamento do mesmo”, asseverou.
Refira-se que a construção de uma nova Etar em Arreigada tinha sido considerada prioritária pelo anterior governo, de António Costa, no âmbito do Plano Estratégico para o Abastecimento de Água e Gestão de Águas Residuais e Pluviais 2030.