A ASAE destaca que a operação Páscoa deu “especial relevância às regras legais de comercialização, armazenamento e condições de conservação”.
No âmbito desta operação foram realizadas várias ações “direcionadas ao combate ao abate clandestino, atendendo aos riscos associados ao consumo de carne proveniente de estabelecimentos ilegais”.
A ASAE declara que, no âmbito desta operação e no que se refere a abate clandestino e atividade ilegal de comércio por grosso foram “cumpridos 12 mandados de busca – 3 domiciliários, 8 não domiciliários e 1 de perícia digital” tendo sido apreendidos cerca de “2,5 toneladas de produtos cárneos, das quais 158 carcaças de leitões e borregos, bem como 23 instrumentos de pesagem”.
Foram, ainda, apreendidos vários “utensílios de corte e desmancha de carnes, acessórios de etiquetagem e dois carimbos/marcas de salubridade, e alguns instrumentos de caça (armas e munições)”.
No âmbito da mesma operação foram detidos “quatro indivíduos, os quais foram constituídos arguidos e sujeitos a Termo de Identidade e Residência”.
Ainda no decorrer desta Operação Páscoa, foram fiscalizados “189 operadores económicos tendo sido instaurados 11 processos-crime”.
Entre as principais infrações, encontra-se “o abate clandestino de animais, especulação de preços e fraude sobre mercadorias e ainda 46 processos de contraordenação”.
Destacam-se, também, como principais infrações, “o incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene, a falta de implementação de HACCP, inconformidades na rotulagem de géneros alimentícios, a falta de controlo metrológico, a violação dos deveres da entidade exploradora, entre outras”.
Foram ainda apreendidos “equipamentos de pesagem – balanças, fruta, enchidos e queijos que totalizaram um valor aproximado de 37.500,00 euros” e determinada a “suspensão de atividade de nove operadores económicos por falta de requisitos de higiene”.
(fotografia de destaque: DR/ASAE/Facebook)