Subordinado ao tema “Será a responsabilidade social uma resposta à violência doméstica?”, neste seminário procurar-se-á debater a importância do envolvimento do setor empresarial na resposta a situações de violência doméstica, naquele que é o terceiro seminário da CIM Tâmega e Sousa.
O Pacto Contra a Violência, um projeto que visa a criação de uma rede de entidades parceiras com o Gabinete da Secretária de Estado da Igualdade e Migrações e com a CIG – Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género será o fio condutor deste seminário.
A CIM Tâmega e Sousa destaca que no dia 18, da parte da manhã será feita a apresentação do Pacto Contra a Violência a empresas e entidades parceiras da região do Douro, Tâmega e Sousa que vão integrar este projeto.
No decorrer deste seminário serão, ainda, apresentado exemplos de boas práticas de responsabilidade social em matéria de violência doméstica de empresas multinacionais que operam em Portugal.
Durante a tarde procurar-se-á “perceber, através de um painel de especialistas, as fragilidades e lacunas que ainda persistem ao nível das diversas entidades que contactam e prestam apoio a estas vítimas”.
“ De referir que, paralelamente à intervenção realizada junto das vítimas de violência doméstica, um dos eixos de atuação da rede Unidas é a sensibilização e a capacitação para a temática, procurando melhorar e ajustar a capacidade de resposta às necessidades concretas das vítimas”, refere a CIM Tâmega e Sousa.
Este seminário estará em linha com o trabalho que a “CIM do Tâmega e Sousa tem vindo a desenvolver enquanto entidade coordenadora da Unidas – Rede Intermunicipal de Apoio à Vítima do Douro, Tâmega e Sousa, a primeira rede intermunicipal a ser constituída no nosso país”.
O seminário é dirigido a profissionais que desempenham funções de intervenção com vítimas de violência doméstica e agressores e a todos os interessados na temática.
Refira-se que a CIM Tâmega e Sousa, além de apoio social, psicológico e jurídico às vítimas prestado pelas 11 estruturas de atendimento da Unidas, assume ainda a “articulação com as restantes estruturas e respostas da Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica, tendo em vista uma maior proximidade e eficácia da intervenção na região”.
(Fotografia de destaque: DR/foto ilustrativa)