Em comunicado, a autarquia sustenta que foi prestada “toda a colaboração por parte do Município”, realçando que esta ação foi recebida de forma surpresa por parte do município, uma vez que este processo relativamente ao Rio Ferreira, foi sempre tratado de “forma absolutamente transparente” e que existiu sempre “empenho dos serviços municipais em resolver o problema da poluição do Rio Ferreira”, assim sendo, “não podemos deixar de lamentar a forma inusitada com que decorreu a recolha de documentação e o alarme social causado”.
Na nota enviada pelo município à comunicação social, pode ainda ler-se: “em abono da verdade e da transparência, que grande parte da informação e documentação sobre esta matéria consta do processo judicial que o Município de Paços de Ferreira intentou no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto contra a empresa que fez o projeto, o empreiteiro que realizou a obra e a empresa austríaca que vendeu a tecnologia”.
Deste modo, é assegurado que “o município continuará a participar ativamente para que a verdade seja totalmente apurada, e que neste momento, a ETAR se encontra a tratar cerca de 10 mil metros cúbicos por dia, cumprindo assim o estabelecido no DL 236/98, com exceção do parâmero azoto total”.