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Portugueses já votam para decidir futuro político do país

Já decorrem as eleições legislativas para escolher um novo governo e decidir o futuro do país.

Neste escrutínio, mais de 10 milhões de eleitores irão escolher o novo governo e eleger os 230 deputados que integram a Assembleia da República.

Refira-se que no dia 3 de março, o” voto antecipado em mobilidade para as eleições legislativas de 2024 totalizou 208.007 eleitores recenseados no território nacional”.

Recorde-se, ainda, que “nas eleições legislativas de 2019 inscreveram-se para o voto antecipado em mobilidade 56.291 eleitores e nas eleições legislativas de 2022 inscreveram-se nesta modalidade 315.785 eleitores”.

Já este sábado, o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, dirigiu uma mensagem aos portugueses a propósito da realização das eleições legislativas de hoje, tendo destacado que “é possível encontrar muitas semelhanças entre o que dominou as eleições de 2022 e o que domina as de 2024”.

“Em 2022, as preocupações eram três, duas claramente expressas, outra tratada a meia voz. Expressas, eram – uma – a recuperação da economia, depois de dois anos de COVID-19; – a outra – os efeitos dessa recuperação na vida das pessoas, em particular no seu poder de compra e na saúde, que tinha tido de adiar cuidados pela urgência do combate à pandemia”, disse.

“Não expressa, era aquilo que, então, no meu apelo ao voto, chamei agravamento das tensões internacionais. Por outras palavras, o medo de que a paz falhasse e a guerra ocorresse na Ucrânia”, expressou.

“Hoje, sabemos que a guerra atingiu a Ucrânia e o seu povo, vinte e quatro dias depois das eleições de 2022 e ainda dura, que provocou nova crise económica – sobretudo no galope dos preços –, que outro conflito se agravou no Médio Oriente e que tudo isso travou a desejada recuperação e atingiu severamente a vida das pessoas –, hoje, as três grandes preocupações são muito semelhantes às de 2022”, acrescentou, ainda.

Fotografia: DR/Presidência da República Portuguesa

O Presidente da República advertiu, ainda, os efeitos provocados “pelas guerras, na saúde, na habitação, na educação, noutras áreas sociais, para os mais jovens – sobretudo o desemprego – para os menos jovens – sempre a garantia futura das pensões e das reformas”.

“A preocupação quase silenciada, ou falada a meia voz, mas que acaba por determinar tudo o demais, é: o que se passará lá fora, este ano e nos anos seguintes? Nas eleições americanas, nas eleições europeias, no que significarão para a guerra na Ucrânia, o Médio Oriente, as tensões no Mar Vermelho, a economia mundial e, novamente, a subida de preços e o custo dos juros”, recordou.

“No fundo, aquilo que é decisivo para o arranque da economia, para as condições de vida de todos, especialmente os mais pobres, os mais excluídos, os mais dependentes. Mas, também, para a defesa nacional e para a segurança, e para outras instituições soberanas, como a Justiça”, disse ainda.

Marcelo Rebelo de Sousa fez, ainda, um apelo ao voto.

“ Tal como para os muitos que se afastaram, que se cansaram, que se desiludiram, é em momentos mais graves, como estes, que mais importa votar. Em 2024, passam cinquenta anos do 25 de Abril e quarenta nove do primeiro voto direto de todas as mulheres e homens de mais de dezoito anos em séculos de vida de Portugal. Fecha-se um ciclo de meio século da nossa História, abre-se outro, com novos desafios, novas exigências, novas ambições, mas sempre com os mesmos valores: Democracia, Liberdade e Igualdade”, atalhou.

“Porque os tempos são mesmo muito difíceis – lá fora e, por isso, cá dentro. Porque nesses tempos – baixar os braços é sempre a pior solução. Porque um voto desperdiçado, quando mais fazia falta, nunca é compensado por outro voto, mais tarde, porque o tempo não para, e, muito menos, volta para trás. Porque só o vosso voto decide, só o vosso voto escolhe, só o vosso voto é a palavra final. Não é a vontade de mais ninguém no nosso País, é a vossa vontade, é o vosso voto. Por tudo isto, e ainda por ser este um momento de dar nova vida, em estabilidade e em segurança, à nossa Liberdade, à nossa Igualdade e à nossa Democracia, apelo ao vosso voto”, asseverou.

Saliente-se que a abstenção nas legislativas de janeiro de 2022 situou-se nos 48,54%.

(Fotografia de destaque: DR/foto ilustrativa)

 

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