Paulo Barbosa, atleta do Sporting Clube de Braga, nos seniores masculinos, “cedo assumiu as despesas da corrida e se, até ao início da dura subida após a passagem pela Barragem do Carrapatelo, ainda teve a espaços a companhia de António Moreira (Figueiredo Runners & Friends)”.
O atleta do SC Braga desferiu aí um “ataque que seria fatal para as pretensões do adversário, isolando-se de vez a cerca de quatro quilómetros da meta, que ultrapassaria no tempo de 1h13m10s e um avanço que se cifrou em 2:24 sobre o adversário que, mesmo assim, veria a sua excelente prestação premiada com um excelente 2º posto da geral e o triunfo no escalão Veteranos 35”.
Citado em comunicado, Paulo Barbosa destacou o fato de ter ganho esta competição pelo segundo ano consecutivo.
“É muito bom ter ganho aqui pelo segundo ano consecutivo. O percurso deste ano faz mesmo jus ao nome da prova. A sua dureza fez-me pensar muito bem na estratégia. Sabia que, logo a seguir à barragem, já na parte final, iríamos enfrentar uma subida íngreme e, como tal, geri bem o meu esforço até lá. Então ataquei, isolei-me de vez e fui gerindo até à meta”, disse.
“O pódio absoluto ficou preenchido 7:26 segundos depois da chegada do vencedor, quando Domingos Fernandes passou a meta instalada na Albufeira da Pala, em Ribadouro. Fernandes comemorou ainda uma importante vitória entre os Veteranos 55”, refere o comunicado que nos foi enviado.
Nos restantes escalões Nuno Soares foi o melhor nos veteranos 40, Pedro Gilvaz, venceu nos veteranos 45, Carlos Monteiro, nos veteranos 50 e Carlos Gomes, arrecadou o primeiro lugar nos veteranos 60.
Na vertente feminina, assistiu-se a uma “faena” similar com Cristiana Ferreira (Running Espinho) a chegar ao seu primeiro triunfo absoluto e entre as Seniores na prova – já tinha uma presença no pódio em 2023 – ostentando uma superioridade clara sobre as adversárias”.
Citada, também, em comunicado, a atleta enalteceu o traçado e o percurso da prova.
“Não poderia estar mais feliz. Eu adoro esta zona aqui junto ao Rio Douro. Foi uma meia-maratona brutal, com um percurso muito bonito e espetacular, que recomendo a todos venham fazer no futuro. Tentei gerir o esforço, protegendo-me nas subidas e atacando nas descidas, aumentando aí o ritmo e, acima de tudo, foi deixar andar as pernas!”, destacou.
A atleta Marlene Santos, do “A.D. Active Running, que chegou exatamente 3 minutos depois da vencedora, juntando ao 2º lugar da geral a vitória entre as Veteranas 40. Curiosamente, também no pódio absoluto tivemos três vencedoras, já que a 3ª colocada foi Paula Santos (Allabout), que conquistou um saboroso triunfo no Escalão Veteranas 50, tendo terminado a pouco menos de nove minutos de Cristina Ferreira”.
Nos restantes escalões, Carla Almeida (Estúdio Mais Saúde) foi a melhor nas veteranas 35, Sara Nunes, dos Nascidos para Correr, repetiu a dose nas veteranas 45, Elisabete Repas (Edv-Viana Trail) dominou entre as veteranas 55 e Rosa Bispo levou as cores do clube PERNAS INERTES – Lentos desde 2017 até ao lugar mais alto do pódio das Veteranas 60.
Nas estafetas, a dupla constituída por Nuno Fernandes e Paulo Mendes deu tudo para chegar ao triunfo à geral e entre as estafetas masculinas, vencendo com uma magra vantagem de 48 segundos sobre Adelino Soutinho e Renato Teixeira, que defenderam as cores do G. D. Goma / AFIPRE TEAM. Daniel Santos e Fábio Barbosa, dos Bota Lume, foram terceiros a 2:41 dos vencedores.
“No 4º posto da geral encontrámos a melhor dupla mista. Rafael Pereira/Doroteia Peixoto (Douro Verde) rubricaram uma excelente exibição coroada com essa vitória musculada entre as equipas mistas, sendo de salientar que ficaram a menos de nove minutos dos vencedores à geral entre as estafetas. Rosa Gomes e Manuela Sousa geriram bem o tremendo esforço exigido pelos percursos e foram recompensadas com a vitória entre as estafetas femininas”, refere o mesmo comunicado.
No final, Mário de Sousa, presidente do Clube Náutico de Ribadouro fez um balanço “extremamente positivo”.
“Primeiro, porque, uma vez mais, batemos o recorde de participantes e de países presentes. Depois, porque conseguimos, finalmente, percorrer o circuito que sempre esteve nos nossos planos para a prova. Depois e mais importante, estamos felizes com as opiniões que temos tido por parte dos atletas, que gostaram muito do trajeto e do nível organizativo”, realçando ainda “o excelente feedback que também tivemos por parte dos patrocinadores e dos municípios de Baião, Cinfães e Marco de Canaveses, sem os quais seria impossível montar uma prova internacional como esta”, expressou.
Quanto ao futuro, Mário de Sousa promete que irá “trabalhar para que já em 2025 a prova tenha uma dimensão maior”, sendo claro que o clube organizador quer transformar esta Meia-Maratona Extreme Douro Verde numa “clássica” internacional da modalidade.
A prova foi organizada pelo Clube Náutico de Ribadouro.