O vice-presidente da Câmara de Paços de Ferreira, Paulo Ferreira, destacou que o “Walk and Dance” é já um referência no concelho que extravasou o território, sendo conhecido pela diversidade musical e pelos inúmeros espetáculos que atraem um público, também, diverso.
“Estamos a falar de um festival conceituado em termos nacionais, é a sua nona edição e a autarquia e todos os que contribuem para a sua organização estão seguramente orgulhosos deste certame musical. É um evento musical direcionado para vários públicos e que permite a quem reside em Freamunde, no concelho e até pessoas provenientes de outros concelhos vizinhos assistirem a espetáculos de excelente qualidade”, disse, mostrando-se expectante que a edição deste ano irá ser um êxito.
“Trata-se de um evento já com visibilidade. Tem sido uma aposta do município fazer parcerias culturais com os atores e agentes culturais do território e, por isso, é que temos uma agenda cultural diversificada”, expressou, manifestando o desejo que este evento possa continuar a crescer.
O autarca reconheceu, ainda, que este festival é, também, uma oportunidade para muitas bandas do concelho darem a conhecer o seu trabalho e os seus projetos e, assim, adquirirem mais visibilidade.
“Paços de Ferreira tem muitas bandas e este festival permite que possam crescer e ganhar notoriedade”, adiantou.
Catarina Sousa, da organização, afirmou que o festival está a ser um “sucesso”, com a primeira noite a registar uma forte afluência de público, com os vários espaços onde decorre este evento a registarem uma boa moldura humana.
“O festival tem crescido. Este ano vendemos bilhetes para Espanha, Bragança, Açores e temos crescido para outras paragens. Temos pessoas de praticamente todo o país”, atalhou.
Falando do festival, Catarina Sousa afirmou que além das bandas emergentes, o programa integra bandas mais conhecidas.
“Pretendemos fazer um programa eclético para abranger vários públicos-alvo”, referiu, reiterando que há já poucos bilhetes para o que resta do festival.
Arménio Ribeiro, presidente da Junta de Freguesia, recordo que este é o festival que tem mais expressão na região.
“As expetativas são elevadas, dispomos de um programa vasto e diversificado, que aposta na qualidade”, disse, sustentando que este festival tem vindo a ganhar público e dimensão a nível nacional.
Miguel Brandão, vocalista dos Azonga, banda de Freamunde que abriram este festival, relevou a importância deste evento musical e o facto do cartaz integrar bandas emergentes que ao longo do fim de semana têm a possibilidade e dar a conhecer o seu reportório.
“Somos de Freamunde, somos uma banda recente, mas é o primeiro ano que estamos no festival. Este ano a organização voltou a apostar na diversidade musical e essa dinâmica é produtiva para o consumidor de música”, disse, sublinhando que este festival permite deambular de palco em palco, passando por espaços diferentes.
“As bandas locais e emergentes têm aqui a possibilidade de ganharem visibilidade. É o nosso caso”, frisou, assumindo que a banda tem influências que vão desde os Linda Martini, Dive, Radiohead, a outras bandas.
Miguel Brandão recordou que no ano passado a banda deu cerca de dez a 11 espetáculos e este ano quer lançar um EP, estando a trabalhar para esse efeito.
Durante três dias e em quatro palcos, Freamunde será palco de nomes da música nacional e internacional, bem como bandas emergentes do espectro sonoro e musical português.