A afirmação é dos responsáveis da Infraestruturas de Portugal que confirmaram, em reunião com o executivo da Câmara de Baião, que “os processos destas obras continuam a avançar, beneficiando de prioridade, uma vez que, nomeadamente as duas primeiras, são investimentos inscritos no Programa de Recuperação e Resiliência – PRR”.
A convite do presidente da Câmara de Baião, Paulo Pereira, responsáveis da Infraestruturas de Portugal (IP) fizeram “um ponto de situação em relação a um conjunto de obras estruturantes para o concelho de Baião”, entre outros assuntos.
Referindo-se às ligações da vila de Baião à Ponte da Ermida, e de Quintã (Marco de Canaveses) a Mesquinhata; ou à eletrificação da Linha do Douro, entre o Marco de Canaveses e a Régua, os responsáveis da IP recordaram que estas beneficiam “ de prioridade, uma vez que, nomeadamente as duas primeiras, são investimentos inscritos no Programa de Recuperação e Resiliência – PRR”.
A autarquia de Baião destaca que a “ligação da vila de Baião à Ponte da Ermida, tecnicamente designada de “Nova Variante à Estrada Nacional (EN) 321-2 – Baião à Ponte da Ermida”, será dividida em dois troços, um de construção nova entre a vila de Baião e o lugar de Lodão, em Santa Cruz do Douro; e outro de qualificação da Estrada Nacional 108 entre esse lugar e a Ponte da Ermida”.
O município estima que o “projeto deste último troço fique concluído durante este mês e que o concurso da obra possa ser lançado já em abril”.
“Quanto ao troço entre a vila de Baião e Lodão, estima-se que o projeto de execução possa estar concluído até ao final de maio, sendo posteriormente submetido a avaliação de impacto ambiental junto da Agência Portuguesa do Ambiente (APA)”, refere a autarquia na sua publicação oficial.
A ligação de Quintã a Mesquinhata está já em “processo de análise na APA, sendo que se tudo correr dentro do previsto, a empreitada poderá avançar entre o final deste ano e o início do próximo”.
Já no que toca ao processo de Eletrificação da Linha do Douro entre o Marco de Canaveses e a Régua, numa extensão de cerca de 47 quilómetros, dos quais 21 em território de Baião, a autarquia prevê que este seja “mais demorado, tendo em conta a envolvência dos trabalhos e o volume de obra a realizar”.
Nesta reunião estiveram, ainda, em destaque “a evolução da qualificação da EN 304-3, entre a Teixeira e Santa Marinha do Zêzere, passando por Gestaçô, e a possibilidade de reforço de comparticipação estatal; a limpeza das estradas nacionais que nem sempre ocorrem em momento adequado; ou a evolução do processo de descentralização no que à rodovia diz respeito”.
(Fotografias: DR/Câmara de Baião/Facebook)