Miguel Guimarães, cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) pelo círculo eleitoral do Porto às eleições legislativas antecipadas de 10 de março, mostrou-se, igualmente preocupado com a pressão a que têm estado sujeitos os hospitais nacionais.
Falando da Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa, Hospital Padre Américo, em Penafiel, o ex-bastonário reconheceu que esta unidade está subdimensionada para a população que serve.
“A saúde não está bem. As pessoas sentem isso no dia a dia ao nível dos hospitais e dos cuidados de saúde primários. Esta região tem um hospital central que na realidade é pequeno para a população que serve. O espaço físico do Hospital de Penafiel precisava de crescer mais, se calhar na área em que até já está implantado, e são necessários mais recursos, porque a população de referência ultrapassa as 600 mil pessoas. É um dos dois hospitais que tem a maior população de referência juntamente com o Amadora Sintra”, disse.
Miguel Guimarães adiantou, ainda, que urge promover uma maior articulação entre os hospitais/centros hospitalares e os cuidados de saúde primários.
“Isso até agora não aconteceu. Já o afirmávamos há dez anos. Continuamos a prejudicar uma grande parte da população do norte do país. O direito à saúde é um direito universal, está plasmado na Constituição da República Portuguesa e o Governo tem o dever de resolver estes problemas e não pode andar a empatá-los anos a fio, como tem acontecido”, manifestou.