Associação Movimento Solidário para Além de Paredes distribui cabazes a várias famílias

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A Associação Movimento Solidário para Além de Paredes, movimento solidário constituído por um grupo de amigos e que tem uma vertente solidária, entregou vários cabazes a famílias necessitadas.

Raquel Santos, presidente da Associação Movimento Solidário para Além de Paredes,  destacou que esta ação esteve integrada no âmbito daquilo que é a atividade e o objeto da instituição, tendo sido entregues este mês 28 cabazes, mais oito cabazes com prendas, bolo-rei e cacetes.

“ Todos os meses fazemos esta entrega. Ajudamos várias famílias com crianças de um a oito elementos, não apenas de Paredes, mas, também, de toda o Vale do Sousa, Penafiel, Paços de Ferreira, Lousada,  Ermesinde e Valongo, concelho da Área Metropolitana do Porto”, disse, sustentando que o critério para a atribuição dos cabazes passa por privilegiar quem não recebe cabazes de outras instituições.

“Não temos ajudas de entidades públicas, são pessoas e entidades privadas que nos ajudam, amigos, empresas que colaboram com a instituição”, adiantou, sublinhando que a associação tem voluntários que ajudam na preparação e distribuição, os outros que contribuem com coisas, muitos de Matosinhos e Leça que ajudam monetariamente.

“Voluntários presentes somos 50 a 60”, asseverou.

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Fotografias: DR

Raquel Santos declarou que a Associação Movimento Solidário para Além de Paredes tem cerca de três, começou com o objetivo de dar resposta nesta área, tendo hoje uma dimensão e uma dinâmica que não tinha aquando da sua criação.

A responsável pela instituição manifestou, por outro lado, que é desiderato da associação dispor de um espaço que permita desenvolver atividades e promover projetos.

“Queremos ter um espaço de acolhimento à vítima, fazer atividades com crianças no verão, constituir uma loja social. Já contactamos a Câmara de Paredes e estamos a aguardar”, disse, recordando que a instituição já promoveu um sarau, uma caminhada e na noite branca de Bitarães marcou presença com barraca com crepes, com o valor das vendas a reverter para a compra de alimentos.

Raquel Santos desafiou, ainda, a comunidade a juntar-se à associação na primeira sexta-feira de cada mês na preparação dos cabazes, contribuindo com alimentos ou monetariamente.

“Quem já passou por esta experiência não desistiu”, recordou, relevando a importância da comunidade encontrar respostas que permitam minimizar muitos dos flagelos sociais com que os mais frágeis e depauperados se vão deparando.

Os associados da instituição pagam uma quota anual de 12 euros por ano.