Margarida Moreira, presidente da Sómimo, destacou, em declarações ao Novum Canal, que depois da manifestação pacífica que decorreu, na última sexta-feira, em frente ao Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, Hospital Padre Américo, em Penafiel, que o pedido de audiência a Marcelo Rebelo de Sousa tem como objetivos ajudar a pressionar o governo e o ministério da Saúde a desbloquear a situação do bloco de partos e do serviço de obstetrícia e ginecologia, que encerrou no dia 1 de novembro por “indisponibilidade de médicos para completar as escalas de urgência”.
Margarida Moreira recordou, ainda, que o impasse verificado entre médicos e o Governo, após nova ronda negocial realizada no último sábado, contribuiu para adensar as preocupações da associação relativamente ao bem-estar dos utentes do SNS e à necessidade de desbloquear esta situação.
A presidente da Sómimo manifestou, ainda, que a audiência que foi solicitada ao Presidente da República pretende saber porque estão a ser “ignorados” os utentes na criação da Unidade Local de Saúde.
Margarida Moreira recorda que a associação e os utentes não foram tidos nem achados neste processo, referindo-se a este dossier como uma “negociação fechada”.