“Nunca fechamos urgências até há pouco tempo. O CHTS sempre teve as urgências abertas. Agora o que está a acontecer é que em pediatria e cirurgia os médicos resolveram não estar disponíveis para fazer as mais de 150 horas e temos essas limitações, mas este não é um problema do Tâmega e Sousa”, disse.
O responsável pelo CHTS recordou que esta situação depende, também, da negociação entre o Ministério da Saúde e os médicos.
“Esta é uma realidade transversal a todo o país e acredito que de uma forma ou de outra há de ser encontrada uma solução que não está nas nossas mãos, depende da negociação dos médicos e do Ministério da Saúde. Há mais vida para além destas limitações”, disse.
Carlos Alberto avançou, ainda, que nem tudo são más notícias e enalteceu, por outro lado, o facto de hoje ter sido inaugurado o hospital de dia hemato-oncológico, os utentes terem começado a fazer ressonância magnética com o apoio da anestesia, ou seja, doentes ventilados e ainda o facto do Hospital Padre Américo passar a ter um equipamento de angiografia que vai dar apoio à cardiologia para exames de hemodinâmica.
(Fotografia de capa: DR/foto arquivo)