O CDS-PP defende que a decisão do Presidente da República em marcar eleições antecipadas, “foi a única possível, perante mais uma gravíssima crise política criada pelo PS, depois do pântano de Guterres e da bancarrota de Sócrates. É tempo de devolver a palavra aos portugueses”.
CDS-PP diz-se preparado para ir a eleições e regressar a ter representação parlamentar, uma vez que nas últimas eleições, e pela primeira vez na história da democracia, o CDS não esteve na Assembleia da República.
Para o líder do partido, Nuno Melo, “pelo caminho haverá lugar à aprovação de um orçamento de Estado, cujas linhas gerais são já conhecidas. A data das eleições legislativas, 10 de março, reflete a preocupação do Presidente da República, concedendo tempo suficiente para que assim possa ser. O CDS-PP espera que o PS não transforme esta possibilidade, numa oportunidade para, em sede de especialidade, alterar o essencial da respetiva proposta orçamento de Estado com fins puramente eleitoralistas. Depois da crise política, tal procedimento traduziria uma imperdoável deslealdade democrática”.
Nuno Melo refere ainda que “o CDS-PP está pronto, motivado e preparado para enfrentar este desafio e devolver no dia 10 de março a direita democracia-cristã à Assembleia da República”.