O presidente do CDS-PP, Nuno Melo refere que o partido “aguarda com serenidade a decisão do Presidente da República, que só poderá passar pela dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições antecipadas”.
Os centristas, fazem uma viagem ao passado recente, afirmando que Marcelo Rebelo de Sousa, “foi claro no compromisso firmando com os portugueses, tendo, em janeiro passado, aquando da grave crise política ocorrida então, afirmado que se mudar o primeiro-ministro há dissolução do Parlamento”.
António Costa apresentou a demissão ao início da tarde desta terça-feira, pelo que o CDS sublinha: “Apenas esta (dissolução do Parlamento) poderá ser a consequência, com a convocação de eleições antecipadas. Aliás, as circunstâncias da maior gravidade que determinaram a decisão do primeiro-ministro, são extensivas a todo o executivo, sendo vários os governantes investigados ou constituídos arguidos. É a credibilidade do regime democrático que está em causa”.
Nuno Melo recorda que “em dezembro de 2022 o CDS-PP foi o primeiro partido a pedir a dissolução da Assembleia da República, por entender que a sucessão de casos, demissões e substituições em número recorde, em pouco mais de ano e meio, demonstravam um ciclo de governo que terminara”.
O líder do CDS-PP afirma ainda que “o PS e o governo merecem uma derrota contundente em eleições. O país precisa de um governo de centro-direita capaz, que devolva melhores condições de vida aos portugueses e a credibilidade ao Estado”.
Os centristas mostram-se confiantes no futuro, afirmando-se “prontos para o desafio dessas eleições antecipadas. O CDS-PP é a direita que faz falta, a direita que defende a família, a propriedade, a liberdade e o trabalho. A direita que somará para outra solução de governo em Portugal”.
Sublinhe-se que o Presidente da República convocou o Conselho de Estado para a próxima quinta-feira.