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PSD Paredes refere que “apoio à saúde tende a piorar”

O PSD Paredes destaca que o “apoio à saúde em Paredes, em particular, e no Tâmega e Sousa na generalidade, já é mau, mas tende a ficar muito pior”. 

A afirmação foi feita no âmbito da iniciativa “Café com Video”, da autoria do PSD Paredes, que teve como convidado Álvaro Almeida, professor de economia da saúde, num debate que teve como foco as unidades locais de saúde.

A população de Paredes, em particular, e da região do Tâmega e Sousa, na generalidade, está a viver, já há alguns anos, uma situação alarmante no que concerne ao apoio à saúde. O Hospital Padre Américo, Penafiel, idealizado para servir 200 mil utentes está, neste momento, em rutura porque a sua área de atuação tem cerca de 500 mil pessoas”, refere o PSD Paredes.

Citado em comunicado, Álvaro Almeida, professor de Economia da Saúde, ex-deputado da Assembleia da República, ex-presidente da Entidade Reguladora da Saúde e da ARS do Norte, destacou que “não há milagres” e que “os paredenses e a população da região do Tâmega e Sousa vão, infelizmente, pagar a fatura, não em dinheiro, mas no sofrimento do seu corpo, por esta ideia do Governo, ao instituir as ULS”.

Álvaro Almeida afirmou, ainda, que a “região em Portugal que mais receia as consequências negativas na criação das ULS, com elevado impacto negativo, é a do Tâmega e Sousa”, sustentando que  “na região de Paredes, e na do Tâmega e Sousa, existe uma enorme falta de médicos de família; hoje qualquer utente, com o P1, pode executar os meios complementares de diagnóstico –  a pedido de do seu médico, em qualquer clínica, o que o beneficia em termos de prazo e ao médico de família também, porque mais rápido poderá avaliar o seu diagnóstico”.

Álvaro Almeida recordou que com a implantação da ULS na região os “utentes apenas poderão recorrer a um operador, após um concurso, para efetuar análises, radiografias, etc. etc”.

Se atualmente estes exames já demoram cerca de três ou quatro dias, passarão – após o pedido do médico – a demorar cerca de um mês, tempo que poderá ser prejudicial para o doente”, frisou, manifestando que as “pequenas clínicas vão, infelizmente, fechar as portas, porque tudo será centralizado nos grandes operadores nesta área”.

Ricardo Sousa, presidente da concelhia do PSD de Paredes, disse estar “preocupado com o futuro dos paredenses no acesso ao SNS.

O responsável pelo PSD Paredes afirmou que o presidente da CM de Paredes, “não tem demonstrado quaisquer preocupações, com este grave problema que vai pairar, num curto espaço de tempo, sobre a população de Paredes”.

Hoje estamos assim, amanhã só Deus sabe. Não podemos esquecer que no concelho de Paredes há um elevado número de seniores e estes necessitam ainda maiores cuidados. Tem que existir essa preocupação na saúde”, reclamou.

 

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