Desta vez o PSD Paredes, afirma que “na nossa recente visita ao Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa os nossos maiores receios confirmaram-se. Por isso, não ficamos surpreendidos com o encerramento do Bloco de Partos e do Serviço de Urgência de Obstetrícia e Ginecologia do CHTS que vai acontecer a partir das 00h00 do dia 1 de novembro de 2023, e até novas indicações”.
De acordo com um comunicado assinado por Ricardo Sousa, os social-democratas, “desde 2016 o CHTS aumentou o seu quadro de pessoal aproximadamente em 900 pessoas (passou de cerca de 1800 pessoas para cerca de 2800) e foram contratados pouco mais de 40 médicos. Enfermeiros também não foram muitos porque o rácio de enfermeiros por médico é de cerca de 2 para 1, inferior aos 3 para 1 recomendados. Então, quem são essas pessoas? Com que objetivo foram contratadas? Parece que há dinheiro para tudo menos para o essencial! E depois… fecha-se a porta”.
Segundo o PSD paredense, “o SNS está gravemente doente e o Partido Socialista já demonstrou que não tem soluções válidas para apresentar e tal como os músicos do Titanic vão tocando para entreter enquanto o navio afunda, deixando as pessoas à sua sorte”.
Os social-democratas referem que “empurrar estas pessoas para o Hospital de São João, para além de todos os incómodos que lhes vai causar sobretudo na época difícil em que vivemos, vai também agudizar os problemas desse hospital”.
O PSD Paredes do PSD manifesta “o seu desagrado com esta decisão, desafiando todas as forças políticas do concelho a juntarem-se a nós e a colocarem-se ao lado dos paredenses, exigindo dos nossos governantes o respeito e o tratamento que seja digno de um país que se diz de primeiro mundo”.