“A carga fiscal é muito maior agora do que nos tempos da “troika””, “O aumento da cobrança de impostos já ultrapassou as previsões para o ano inteiro”
O polígrafo e os dados do INE têm vindo a confirmar o clemente esforço fiscal dos portugueses e a asfixia da classe média.
O que são e para que servem os impostos?
De uma forma simples, os impostos são um pagamento obrigatório cobrado, de forma direta ou indireta, pelo Estado a cada um de nós e às empresas e visam garantir os custos com projetos e serviços como infra-estruturas, serviços de emergência, educação e defesa nacional, apenas para citar alguns daqueles que devem ser os investimentos do Estado.
Em Portugal, com as políticas socialistas, apesar de todos nós enfrentarmos níveis de carga de impostos em máximos históricos, o Estado retribui com serviços públicos mínimos. Vejamos o caso do Centro Hospital do Tâmega e Sousa onde em junho mais de 80 enfermeiros pediram a escusa de responsabilidade alegando incapacidade de prestar cuidados de saúde com a devida qualidade e segurança, a falta de acesso a alojamento acessível pelos estudantes ou ainda a falta de acesso a cuidados de dignidade e bem-estar dos mais idosos. Pior, os portugueses enfrentam níveis preocupantes de tributação sobre o trabalho e o investimento, com taxas marginais das mais elevadas entre os países da Coesão e da OCDE.
Portanto, é urgente uma reforma fiscal profunda, que melhore a nossa qualidade de vida e posicione o país nas comparações internacionais, nomeadamente com os melhores da Europa e não com o fundo da tabela a que, infelizmente, nos vamos habituando . E os jovens? Os jovens devem ser uma prioridade!
E no imediato há várias medidas fiscais que podem ajudar os mais jovens a sair de casa dos pais e a conseguirem realizar os seus sonhos em Portugal.
E Penafiel deu o exemplo. O programa Penafiel Viva permite a isenção de IMT a jovens até aos 35 anos na compra da sua primeira habitação própria e permanente (até 200.000€). Esta é uma proposta que reflete um alívio da carga fiscal exigida aos mais jovens num momento crucial da sua vida adulta e reduz o impacto financeiro que as novas gerações têm de fazer na aquisição da sua primeira casa.
Esta foi uma das medidas propostas na Assembleia da República pela JSD, para que chegasse a todo o país, mas bloqueada pela maioria socialista.
É fundamental que o governo olhe para esta medida do Executivo Municipal de Penafiel e tantas outras apresentadas pelo PSD no programa “Baixar os Impostos Já” para devolver a confiança aos portugueses, especialmente à geração mais qualificada de sempre que não quer ficar em Portugal e terminar com este ciclo de empobrecimento.
O alívio da asfixia fiscal em que vivemos pode ser o recomeço para termos um país onde os jovens consigam, efetivamente ter condições para realizar os seus sonhos!
Ana Lourenço
Conselheira Nacional do PSD
Presidente da JSD Penafiel