A produção de cebolas, ao contrário do que aconteceu com outras culturas, não sofreu quebras, e os vendedores, que por estes dias se encontram na Avenida Gaspar Baltar, em Penafiel, não poderiam estar mais satisfeitos com a afluência do publico e das vendas.
Essa é, também, a opinião de Maria Alves, vencedora do prémio cebola geral, premiada, esta quinta-feira, pela Confraria do Presunto e da Cebola do Tâmega e Sousa, no âmbito da Feira de S. Bartolomeu.
A premiada, ao Novum Canal, não escondeu o entusiasmo por ter arrecadado este prémio, a primeira vez em 19 anos.
“Obviamente não poderia estar mais satisfeita. Foi a primeira vez em 19 anos que obtive o primeiro prémio”, disse, assumindo que esta distinção é também um reconhecimento pelo trabalho árduo que tem vindo a realizar ao longo dos anos para obter a melhor cebola e assim contribuir, também, para a afirmação de um produto que tem forte implantação no concelho e na região e é procurado por muitos consumidores.

Questionada sobre os cuidados a ter para se obter uma cebola de qualidade, Maria Alves admitiu que estes começam logo na plantação, na qualidade do cebolo.
“Há todo um processo que é preciso ter em conta e que requer muita entrega, esforço, trabalho e dedicação para que o resultado final seja o protendido”, avisou, mostrando-se satisfeita com o ritmo e a cadência das vendas.
“Felizmente a cebola é de excelente qualidade e a afluência das pessoas tem sido bastante significativa”, expressou ainda.