Os novos 37 radares da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), 12 dos quais de velocidade média, entram em funcionamento a partir das 00H00 do dia 1 de setembro de 2023.
A ANSR destaca que trata-se da entrada em funcionamento do “primeiro lote de um total de 62 novos Locais de Controlo de Velocidade (LCV), que vão duplicar a capacidade do Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO), de 61 para 123 LCV”.
A ANSR avança que a “entrada em funcionamento destes novos radares foi anunciada no passado dia 16 de agosto, estando desde essa data sinalizados na estrada e constam também do site www.radaresavista.pt onde também pode ser consultada toda a informação com eles relacionada”.
A autoridade nacional declara que “nos últimos 15 dias, com o objetivo de alertar para a entrada em funcionamento de novos radares, a ANSR lançou a campanha “Os Radares Salvam Vidas”, em diferentes meios de comunicação, assegurando total transparência na sua localização e, desta forma, maximizando a capacidade dos radares para salvar vidas, nomeadamente através da adoção ao volante de comportamentos adequados”.
“Anteriormente, a ANSR realizou a campanha “Dê prioridade à Vida” onde identificou em todo o país os 175 locais de concentração de acidentes mortais”, acrescenta o comunicado.
A ANSR refere, ainda, que o “SINCRO fiscalizou 550 milhões de veículos e registou 2 milhões de infrações”, salientando que quase “550 milhões de veículos/condutores foram fiscalizados pelos radares do SINCRO, entre 2018 e o primeiro semestre de 2023, cerca de 91% do total de veículos fiscalizados/condutores por todos os radares nacionais no mesmo período, e registou cerca de 2 milhões de infrações”.
A mesma entidade esclarece que “fruto da política adotada de assegurar total transparência na localização dos radares instalados, a taxa de infração (nº de infrações/n.º de veículos fiscalizados) dos radares SINCRO foi sempre reduzida (quando comparada com outros radares), cerca de 0,55%, em 2018, menos de seis veículos, por cada mil fiscalizados, tendo vindo anualmente a diminuir até atingir, no primeiro semestre de 2023, a taxa de 0,29%, menos de três veículos, por cada mil fiscalizados”.
Ainda de acordo com a ANSR, os “números de infrações e a evolução verificada demonstram de forma inequívoca a eficácia dos radares na redução da velocidade de quem circula na sua zona de influência, contribuindo para o grande objetivo de salvar vidas”.
A mesma autoridade informa que o “efeito desta redução das velocidades é comprovado pela diminuição verificada nos números da sinistralidade rodoviária registada nos locais onde foram implementados os radares SINCRO”.
“Nestes locais, registaram-se menos 36% de acidentes com vítimas, menos 74% de vítimas mortais, menos 44% de feridos graves e menos 36% de feridos leves”, afirma a entidade que sublinha que de acordo com a “política de transparência adotada pela ANSR e com o objetivo de alertar para o reforço das medidas de prudência pelos condutores, comunica-se que nos cinco locais onde estão localizados radares (em 61 LCV) ocorrem cerca de um terço do total das infrações registadas no sistema SINCRO”.
A ANSR avança, ainda, que os “62 novos LCV (37 entram amanhã em funcionamento) estão instalados nas zonas de concentração de acidentes mortais e onde a velocidade excessiva se revelou uma das causas para essa sinistralidade”.
“Nos locais destes 62 LCV, nos últimos cinco anos, já perderam a vida 115 pessoas: um quarto das mortes que ocorreu nos locais de concentração de acidentes mortais identificados pela ANSR”, manifesta esta entidade que precisa que “com a instalação dos 62 novos radares, a ANSR quer salvar vidas e que todos cheguem o seu destino em segurança”.