Publicidade

Sindicato de Hotelaria do Norte afirma que greve dos trabalhadores de cantinas registou forte adesão na região

Os trabalhadores das cantinas, bares e refeitórios escolares, estiveram esta sexta-feira em greve, numa paralisação convocada pela pela Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal.

Os trabalhadores exigem um aumento salarial de 10% e querem que a associação patronal, a Associação da hotelaria, restauração e similares de Portugal (AHRESP), esteja disponível para negociar o contrato coletivo de trabalho.

Francisco figueiredo, do Sindicato de Hotelaria do Norte, afirma que a adesão foi elevada em praticamente todos os concelhos, estando  em causa aumentos salariais de 10% na tabela salarial.

Este coordenador explicou, ainda, que os trabalhadores das cantinas estão contra a proposta da AHRESP.

“Na região encerram mais de 100 cantinas escolares. No Porto, das 45 cantinas, 41 encerram. Seis mil refeições não foram servidas”, disse, salientando que também nas EB 2,3 e nas escolas secundárias a adesão à greve foi significativa.

“Na região norte, mais de 102 cantinas escolares encerram. Houve, também, grande adesão nos hospitais e nas fábricas”, afirmou, frisando que esta greve foi uma resposta há “precariedade” nas cantinas escolares.

“90% dos trabalhadores são precários e esta é uma resposta que os  trabalhadores estão a dar. As cargas horárias são horríveis, não dão para pagar os transportes”, adiantou, criticando o que diz ser a precariedade dos vínculos laborais e das cargas horários.

Fotografia: DR

Francisco Figueiredo avançou, ainda, que também, no Vale do Sousa e Tâmega a paralisação atingiu valores significativos.

“Temos a informação que houve várias cantinas de Penafiel, Paredes, Amarante, Felgueiras que aderiram a este protesto. A situação é muito similar em muitos concelhos. Mais de 90% dos trabalhadores das cantinas escolas têm contratos a termo”, atalhou.

“ A AHRESP tinha-se comprometido a negociar o contrato coletivo de trabalho, mas até agora não o fez”, avançou.

Além dos dos “aumentos salariais de 10% na tabela salarial, com o mínimo de 100 euros para cada trabalhador”, os trabalhadores reclamam a “criação de um regime de 5 diuturnidades com o valor 25 euros por cada diuturnidade; a atualização do subsídio de alimentação nas férias para 130 euros e o pagamento de um prémio de 25% da retribuição para os trabalhadores que tenham horário repartido e para os trabalhadores que trabalham em regime de turnos”.

Em causa estão, ainda, o “pagamento do trabalho ao fim de semana com um acréscimo de 25%; o pagamento de um subsídio de risco aos trabalhadores das cantinas dos hospitais e dos estabelecimentos prisionais de 7% do salário; a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais e 25 dias uteis de férias para todos os trabalhadores”.

Os trabalhadores requerem, também, “passagem a efetivo de todos os trabalhadores das cantinas escolares”. .

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Partilhe nas Redes Sociais

Em Destaque

Artigos relacionados

Publicidade

Contribua já:

IBAN: PT50 0045 1400 4032 6005 2890 2

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo

Estamos a melhorar por si, Novum Canal, sempre novum, sempre seu!

Publicidade

Publicidade

Estamos a melhorar por si, Novum Canal, sempre novum, sempre seu!

Publicidade