A Câmara Municipal de Valongo promove, de 4 a 7 de maio, a quinta edição do Festival de Literatura Infantojuvenil – Onomatopeia, que inclui a primeira edição do Prémio Ibérico de Literatura Infantojuvenil Álvaro Magalhães.
Lançado no âmbito da estratégia de promoção da Leitura do Município de Valongo, o Onomatopeia pretende colocar em contacto “escritores, ilustradores e os leitores, num ambiente descontraído e capaz de oferecer um interesse sólido pela leitura e expressão plástica”.
A Biblioteca Municipal de Valongo, o Largo do Centenário, a Oficina da Regueifa e do Biscoito e o Fórum Cultural de Ermesinde são os principais palcos do evento.

“Trata-se de uma autêntica festa de celebração da palavra e da literatura infantojuvenil que decorrerá durante 4 dias, com 80 horas de programação e mais de 30 convidados, entre autores, ilustradores, músicos, artesãos e performers. Todos os eventos do festival são gratuitos”, refere a autarquia.
Citado em comunicado, o presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro, destcaa que o “Onomatopeia é mais um contributo para a formação de uma sociedade de leitores pensantes e críticos. Um leitor ativo é uma pessoa que também se envolve de forma diferente na vida em comunidade. Quem lê ativamente torna-se muito especial, com maior espírito crítico e com maior sensibilidade para os valores e atividades humanas como a cultura, a solidariedade e a cidadania”, disse.
“Sendo o único festival do País exclusivamente dedicado à literatura infantojuvenil, será uma iniciativa determinante para criar hábitos de leitura nas crianças e nos jovens”, refere, salientando que “ler aguça os sentidos, amplia os horizontes, mostra diferentes ideias e dimensões”.

Na programação de 2023 do Onomatopeia, destaca-se o prémio Ibérico de Literatura Infantojuvenil Álvaro Magalhães, com o valor monetário de cinco mil euros, que pretende reconhecer a melhor obra de literatura portuguesa ou espanhola editada no mercado nacional no ano anterior ao galardão.
Os finalistas são Afonso Cruz com o livro “A flor e o peixe”; Capicua com “Mão verde”; David Machado com “Os reis do mar”; Rita Sineiro com “Filas de sonhos”; e Valter Hugo Mãe com “A minha mãe é minha filha”.
O júri é composto pelos escritores Álvaro Magalhães e Adélia Carvalho (que é também curadora do Festival), pela professora universitária Lourdes Pereira e pela ilustradora e editora Marta Madureira.
O vencedor será revelado a 5 de maio, pelas 22h00, na Oficina da Regueifa e do Biscoito.
Além do autor homenageado Álvaro de Magalhães, que participará no festival, marcarão presença vários autores com trabalho desenvolvido na área infantojuvenil.
O festival conta com apresentações de livros, batalhas de escritores, concertos literários e sessões de poesia, leituras encenadas e sessões de narração oral, teatro de marionetas, animação performativa e mercados urbanos.
Haverá também exposições de ilustração, montras ilustradas, oficinas de ilustração e animação, destacando-se a pintura de um mural na envolvente da Biblioteca Municipal de Valongo, no âmbito do projeto V-I-A | Valongo Intervenções Artísticas.
Do programa do festival fazem ainda parte “três concertos literários” com atuações de Daniel Completo e de Alda Casqueira, no Largo Centenário, e de Luca Argel, na Oficina da Regueifa e do Biscoito, bem como as iniciativas Panquecas de Brincar (cozinha criativa) e Brinquedos Animados (100 Anos / Cinema Animação).