A Verde – Associação para a Conservação Integrada da Natureza, com sede em Lousada, é uma das 15 finalistas do concurso o “Dia CA Sempre Sustentável” do Crédito Agrícola que desafia todas as entidades da economia social em Portugal a criar e a implementar projetos de impacto positivo no ambiente, nas áreas da descarbonização, economia circular ou da proteção e restauro dos ecossistemas naturais.
A Verde destaca que “através de uma votação pública serão atribuídos quatro prémios monetários, um por cada região, no valor de dez mil euros”.
Com foco de atuação em Lousada, a associação Verde candidatou-se a este prémio com o objetivo de “investir em recursos humanos e materiais para desenvolver o projeto Carbono Biodiverso e de forma a chegar a mais proprietários, acelerando a implementação de soluções palpáveis no terreno capazes de aumentar a preservação de Gigantes Verdes e potenciar a plantação e a valorização de floresta nativa”.

“As árvores de grande porte, como as Gigantes Verdes [6], são essenciais para florestas saudáveis, fulcrais para o sequestro de dióxido de carbono e mitigação dos efeitos das alterações climáticas e em última instância para a sobrevivência do ser humano, pelo que seria de esperar que fossem valorizadas e preservadas”, adianta a Verde em comunicado que estima que o “padrão de desaparecimento de árvores de grande porte em Lousada, que se situa nos 2% ao ano, poderá corresponder a uma aproximação do que se passa no resto da região e do país”.
A associação recorda que “em conjunto com os seus voluntários e estagiários já coordenou a plantação de mais de 10.000 árvores e arbustos autóctones no município de Lousada e através do Carbono Biodiverso a VERDE tem conseguido financiar ações de restauro ecológico que garantem, o controlo de espécies exóticas, regeneração de vegetação”.
A associação já coordenou, ainda, a “plantação e manutenção de árvores e arbustos nativos, a criação de charcos, assim como a construção de estruturas naturais de forma a reforçar a biodiversidade de espécies autóctones ou a recuperar habitats já degradados”.