O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê para as próximas 48 horas tempo frio, períodos de chuva ou aguaceiros e possibilidade de queda de neve.
O IPMA adverte, face ao quadro meteorológico, para a ocorrência de “piso escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo; corte/condicionamento de trânsito e aumento do risco associado ao tráfego rodoviário, quer pela queda de neve nas vias, quer pela formação de gelo”, assim como “intoxicações por inalação de gases, devido a inadequada ventilação, em habitações onde se utilizem aquecimentos com lareiras e braseiras”.
As autoridades avisam, ainda, para a possibilidade de ocorrem “Incêndios em habitações, resultantes da má utilização de lareiras e braseiras ou de avarias em circuitos elétricos”, defendendo ao nível da proteção individual a “exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura; manter o corpo quente, através do uso de várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente e proteger as extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e cachecol) e calçado quente e antiderrapante”.
As autoridades reforçam, também, a necessidade de “ingerir sopas e bebidas quentes e evitar bebidas com álcool, que proporciona uma falsa sensação de calor”, advertindo os “trabalhadores que exerçam a sua atividade no exterior, devem utilizar vestuário e calçado adequados e evitar esforços excessivos resultantes dessa atividade”.
As entidades aconselham a que se acautele “a prática de atividade física no exterior, prestando atenção às condições do piso para evitar quedas; reforçar o apoio e a atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo)”.

A nível da proteção coletiva, recomenda-se “especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex.: braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e levar à morte”, aconselhando as autoridades “uma adequada ventilação das habitações, quando não for possível evitar o uso de braseiras ou lareiras”.
A Proteção Civil pede que se evite “o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar; não sobrecarregar tomadas e/ou extensões elétricas e evitar a circulação automóvel e consultar a informação meteorológica e rodoviária sempre que as deslocações sejam inadiáveis, mais prolongadas e/ou para locais fora das rotas de circulação usuais”.