A obra de requalificação da Estrada Nacional (EN) 304-3, numa extensão de 16 quilómetros, entre Teixeira e Teixeiró e Santa Marinha do Zêzere, Baião, servindo também, de forma indireta, os concelhos de Resende e Mesão Frio, poderá ir para o terreno ainda no decorrer do primeiro semestre de 2023,
A autarquia baionense destaca que a obra “já foi adjudicada à empresa vencedora do concurso público, lançado pela segunda vez (21.10.2022), após não ter havido candidatos ao primeiro concurso (5.08.2022)”.
O município adianta que a “obra será adjudicada pelo valor de 1.621.863,23 euros e conta com 1.260 000,00 (valor máximo legal) de comparticipação por parte da Infraestruturas de Portugal (IP), cabendo à Câmara de Baião assumir o valor restante”.
Citado em comunicado, o presidente da Câmara de Baião, Paulo Pereira, congratulou-se com o avanço da obra.
“Aguardada há mais de 17 anos, e que representa uma melhoria muito importante da mobilidade e um reforço da segurança, fatores que consideramos prioritários para a nossa população e para o desenvolvimento do nosso território, afirmou o autarca”, disse.

“Um esforço financeiro que o Presidente da Câmara, Paulo Pereira, justifica pelo facto de se “lutar” por esta obra há muitos anos. “Fomos sempre realizando diligências nesse sentido e sempre que tínhamos reuniões com responsáveis governativos da área da rodovia, colocávamos este assunto em cima da mesa, juntamente com outras necessidades de investimento para o nosso concelho”, recordou o autarca.
Recorde-se que a responsabilidade de manutenção e gestão da Estrada Nacional 304-3 foi transferida do Estado Central para o município de Baião, em janeiro de 2005, no âmbito de um acordo que pressupunha a sua requalificação com recurso a fundos comunitários. Contudo, essa requalificação nunca veio a acontecer.
“A adjudicação da obra vai ser submetida a aprovação na próxima reunião de câmara, agendada para o dia 25 de janeiro, seguindo-se a assinatura do contrato e posteriormente a aprovação por parte do Tribunal de Contas para que possa ir para o terreno”, lê-se na nota informativa que nos foi endereçada.