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Natal: Diocese do Porto lança proposta pastoral cujo lema é “abraça o presente”

Diocese do Porto lança proposta pastoral cujo lema é “abraça o presente”

A Diocese do Porto lançou uma proposta pastoral 2022-2023 cujo lema específico é “abraça o presente” que tem como lema “abraça o presente”, à imagem do abraço entre Maria e Isabel, na cena bíblica da Visitação que inspira a temática da próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ)”.

De acordo com o Plano Diocesano de Pastoral 2022-2023 “ali se explicam as várias dimensões que este «abraço» e este «presente» podem significar. Entre os vários presentes (tais como a graça deste hoje que vivemos, o processo sinodal em curso, a JMJ e os jovens que nos visitam), o grande Presente é ontem, hoje e sempre, a Pessoa e o acontecimento de Cristo vivo. É o dom do Filho de Deus. O nosso Presente é a graça de um Menino, que nos foi dado, de um Menino que nasceu para nós”.

A proposta refere que “é este o presente de Natal que nos cabe abraçar, como Maria e Isabel, pois este “é o abraço de quem se acolhe mutuamente no amor, de quem partilha o Evangelho da Vida em carne viva”, salientando que “neste espírito, a Equipa Diocesana de Coordenação deste Triénio Pastoral, quer oferecer uma proposta pastoral à comunidade diocesana, para os tempos litúrgicos do Advento e do Natal – e logo depois para os tempos da Quaresma e da Páscoa”

“Esse lema concretiza-se agora no apelo “Abraça o presente do Natal: é Cristo vivo”.  Trata-se, em todo o caso, do acolhimento de Cristo vivo, ao jeito de Maria, desde o mistério do Seu nascimento, na luz da Sua Páscoa gloriosa”, lê-se na proposta pastoral do Advento ao Natal 2022-2023, que a diocese partilhou no seu site oficial.

Nas várias sugestões pastorais que integram o Plano Diocesano de Pastoral são sugeridas várias “ações pastorais nos diversos âmbitos da sinodalidade, da Jornadas Mundiais da Juventude e da hospitalidade, que podem e devem ser inspiradoras para a programação pastoral do Advento e Natal”. 

O plano insiste na necessidade de “dar justo protagonismo aos jovens e tornar efetiva a sua participação ativa nos lugares de ação pastoral, não apenas no plano da execução, mas também nos processos de planeamento, discernimento, elaboração e tomada de decisão”, sugerindo que “a programação pastoral do tempo de Advento e do Natal tenha em conta este especial protagonismo dos jovens, nos vários serviços, ministérios e atividades pastorais”.  

O plano defende, ainda, o envolvimento de “outras fases etárias e de outros grupos eclesiais ou pastorais”, no sentido de que ajudem os “jovens a serem os principais dinamizadores das ações a desenvolver, oferecendo algumas sugestões, sem calendarização fixa, como a promoção “ em contexto pastoral e/ou celebrativo, o testemunho de famílias de acolhimento (acolhimento de jovens para a JMJ, acolhimento de filhos por adoção, acolhimento de idosos abandonados, acolhimento de universitários, acolhimento de pessoas com deficiência, acolhimento de imigrantes, etc), como estímulo à hospitalidade”.

“ Cada família deve tornar-se um porto de abrigo”, lê-se no plano que propõe a reunião das “famílias de acolhimento e programar com elas um caminho de preparação para a hospitalidade dos jovens”, propondo “um dia significativo (mas não vinculativo), para esta iniciativa, podia ser o da Sagrada Família (este ano a 30 de dezembro)”.

“Neste tempo de preparação para a Jornada Mundial da Juventude, somos chamados a ser o lugar de repouso para os peregrinos que nos vão procurar, assim como outrora, Maria e José encontraram o estábulo, que estes peregrinos encontrem abrigo em nossas casas: lugares simples, dois metros quadrados de chão, mas carregados de calor humano e amor. Não precisamos de falar a mesma língua, apenas de abrir o entendimento. Somos chamados a ser tendas de abrigo, que se abrem para os outros, deixando-se transformar, pelo que chega, pelo que é diferente e mais frágil”, reforça o Plano Diocesano de Pastoral 2022-2023 que propõe, ainda, a preparação de “uma coreografia do Hino da JMJ e apresentá-la no final de alguma celebração ou no contexto de outra iniciativa pastoral da comunidade”

No âmbito do mesmo plano sugere-se a “troca de presentes: Promover um convívio com troca de presentes originais, elaborados pelos ofertantes, destacando sempre o grande presente, que é Cristo vivo, “O Menino que nos foi dado”, assim como “apresentar um mapa da proveniência geográfica dos jovens, que irão ser acolhidos na Paróquia (ou no âmbito geográfico da Vigararia ou mesmo da Diocese)”.

“ Esta iniciativa pode ter lugar na Epifania. Acolher é um ato gozoso e de festa. Quem abre a sua porta acredita que acolhe um ser digno de amor, um ser amável em si e digno de proteção. A hospitalidade é uma atividade que nos permite descobrir novas simpatias. A essência da hospitalidade consiste, finalmente, em questionar a ideia de que existem fronteiras que não se podem cruzar”, alude o mesmo plano que defende a existência de “algum rito de veneração ao Menino, nas celebrações do tempo do Natal,” e deixando aos jovens a “dinamização da construção do Presépio, dentro e/ou fora da Igreja”.

O plano avança, ainda, com a sugestão de “promover na comunidade a oferta de um “presente JMJ” – contribuir para a inscrição de um jovem (ou mais) com dificuldades económicas”.

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