Para assinalar o Dia Mundial da Amiloidose, celebrado a 26 de outubro, a Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca (AADIC) deixa o alerta: “quanto mais cedo for identificada, melhores serão as hipóteses de uma sobrevida com qualidade”.
A associação recorda que o “diagnóstico precoce e a terapêutica adequada são fundamentais para uma boa gestão da doença”, salientando que esta é uma doença rara, mas “particularmente grave. Uuma vez diagnosticada, apresenta uma esperança média de vida de três anos e meio – a Miocardiopatia Amiloide por Transtirretina (ATTR-CM) pode confundir-se com outras patologias cardíacas e é causa de insuficiência cardíaca”.
“Pelo prognóstico e pelas estimativas de esperança média de vida, passar a viver com um diagnóstico de ATTR-CM será sempre um processo complicado” refere a associação que destacou que, no âmbito desta efeméride, reforçou a importância do “diagnóstico precoce de doenças como a ATTR-CM (Miocardiopatia Amiloide por Transtirretina)”.

“Detetar e identificar a doença numa fase inicial permitir-nos-á fazer uma melhor gestão da doença, adotar a terapêutica mais adequada e assegurar a qualidade da sobrevida”, refere a nota informativa que declara que “apesar de ser rara, a ATTR-CM é uma doença muito grave”.
“A partir de determinada idade, devemos estar particularmente atentos a sinais e sintomas, e garantir que cumprimos escrupulosamente o calendário clínico e as consultas médicas”, sustenta a associação, que sublinha que só assim é possível “detetar esta e outras doenças, e avançar imediatamente para a sua gestão”.
“ O recurso ao apoio dos pares e dos profissionais de saúde pode revelar-se fundamental para a controlar. A partilha de conhecimento, de experiências e a relação com quem se especializou na área ou se encontra numa situação semelhante são, na esmagadora maioria dos casos, um importante pilar na gestão do quotidiano do doente”, acrescenta a associação.