O Ministério das Finanças destaca que “mais de 37 500 contribuintes acederam ao IRS Jovem este ano”.
O ministério adianta que “concluída a campanha de IRS relativa aos rendimentos auferidos em 2021, verifica-se que 37 558 jovens beneficiam do IRS Jovem, num valor total de rendimentos do trabalho abrangido de 506 milhões de euros”, salienta que “isto significa que, em média, cada um destes jovens tem um rendimento mensal de 960 euros e um benefício fiscal de 380 euros por ano ao aderirem ao IRS Jovem”.
A mesma fonte reforça que a “despesa fiscal associada ao IRS Jovem da campanha de IRS de 2021, cuja fase de entrega declarativa terminou a 30 de junho, é de cerca de 15 milhões de euros”, sustentando que “este foi o segundo ano de aplicação do benefício IRS Jovem, que pretende incentivar a qualificação dos mais jovens e apoiar a sua integração na vida adulta e no mercado de trabalho após a conclusão dos seus estudos”.

O Governo esclarece que “no primeiro ano de aplicação da medida, beneficiaram dela 1 020 jovens. O aumento significativo do número de beneficiários do IRS no segundo ano de aplicação deste benefício deve-se, em grande medida, à implementação de um sistema de alerta, por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), no momento da submissão da declaração para divulgação e incentivo do regime”.
“Em 2021, o IRS Jovem garante uma isenção de IRS até 30% de rendimentos de trabalho dependente obtidos por jovens entre os 18 e os 26 anos após a conclusão de um ciclo de estudos a partir do nível 4 do Quadro de Qualificações (ensino secundário obtido por percursos de dupla certificação ou ensino secundário vocacionado para prosseguimento de estudos de nível superior acrescido de estágio profissional – mínimo de seis meses)”, refere o site oficial do Governo.
“O OE2022 alargou o IRS Jovem de três para cinco anos, passando também a abranger os trabalhadores independentes e os jovens doutorados até aos 30 anos”, acrescenta o mesmo site.