A Direção-Geral de Saúde (DGS) confirma que existem 119 casos confirmados de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal, mais conhecida por varíola dos macacos.

A DGS destaca, no seu site oficial, que confirma existirem “mais 19 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal, havendo, até ao momento, um total de 119 casos”.

A Autoridade de Saúde Nacional destaca que a “maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve”, salientando que “ todos as infeções confirmadas são em homens entre os 20 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos”.

“Os novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA)”, avança a autoridade.

A DGS informa que os “casos identificados mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis”, sublinhando que a “informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional”.

A DGS adianta que “continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias”.

Refira-se que a Autoridade de Saúde Nacional publicou, esta terça-feira, uma orientação técnica para os profissionais de saúde no contexto da Infeção Humana por vírus Monkeypox (VMPX).

O documento “aborda aspetos como a definição de caso, a referenciação e abordagem clínica de casos suspeitos e prováveis, a notificação de casos, o diagnóstico laboratorial, a prevenção e controlo nas unidades de saúde, bem como as medidas de saúde pública e a comunicação”.  

A DGS avança que os “profissionais que necessitem de esclarecimentos adicionais poderão contactar o Centro de Emergências em Saúde Pública, da DGS, através do email cesp@dgs.min-saude.pt”, declarando que a “orientação foi elaborada pela Equipa de resposta e gestão do alerta de infeção humana por VMPX, da DGS, com os contributos de peritos de várias áreas e autoridades de saúde regionais”.

“Sempre que  o conhecimento e a evidência científica emergente o justificarem, esta orientação será atualizada em consonância”, acrescenta a DGS.