Objetivo é preservar o valor histórico, cultural e paisagístico desta estrutura mineira.
O Cavalete do Fôjo é uma estrutura mineira desativada em 1968, localizada em Folgoso, na União de Freguesias do Couto Mineiro do Pejão, e foi inaugurado em Outubro de 1952 para dar melhor resposta à atividade da exploração do carvão nesta zona do território municipal.
Segundo nota informativa enviada ao Novum Canal, “após um longo percurso burocrático, a Câmara Municipal de Castelo de Paiva deu um passo significativo para a concretização deste projeto, com o financiamento assegurado com candidatura aprovada, sendo que, depois da adjudicação da empreitada da obra de requalificação, o Executivo Municipal liderado por José Rocha, assinou hoje o Auto de Consignação com a empresa Crastopaiva Ldª, que vai realizar esta intervenção pelo valor de 275.799,07€”.
Na mesma informação consta que a Câmara Municipal de Castelo de Paiva tem planos para esta zona mineira, anunciando a vontade de recuperar o edificado que sobreviveu ao passar dos anos, mas que se encontra, segundo a autarquia paivense, “muito destruído devido ao vandalismo e falta de manutenção do edificado, dando-lhe nova vida, numa intervenção que insere-se numa estratégia de valorização do legado do Couto Mineiro do Pejão que foi encerrado em 1994”.
No caso concreto do Cavalete do Fôjo, a Câmara Municipal avançou com uma candidatura a fundos comunitários e, nesse âmbito, foi finalmente, depois de dois concursos públicos desertos, realizada a adjudicação das obras de requalificação pelo Executivo Camarário, tendo em conta o interesse municipal naquele local, sendo que, a ideia passa por recuperar o edificado sem retirar as características daquilo que era a exploração mineira, mas dotar este espaço
mineiro de condições de segurança e de salubridade e, a partir daí, desenvolver uma estrutura que terá que envolver a comunidade local, preservar a importância histórica, cultural e paisagística deste local, em conjunto com a União de Freguesia de Raiva, Pedorido e Paraíso, e eventualmente vir a promover a visitação deste antigo equipamento mineiro, em boas condições de segurança, sem retirar, no entanto, o contexto histórico desta estrutura mineira, que tem despertado bastante interesse junto da população e turistas.
O prazo de execução da empreitada é de 365 dias e as obras arrancam de imediato após a assinatura do Auto de Consignação, onde marcaram presença o Vice-Presidente da Câmara Municipal, José António Vilela, e Luís Teixeira da Cunha Soares, em representação da empresa adjudicatária dos referidos trabalhos.