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Valongo: Transeuropa chega ao Porto com uma miríade de alternativas para a Europa

Valongo: Transeuropa chega ao Porto com uma miríade de alternativas para a Europa

Inicia esta quarta-feira e decorre até segunda-feira, o Festival Bienal das Alternativas Europeias que tem como tema “Decolonizar, Descarbonizar, Democratizar”, num evento que conta com a colaboração de parceiros locais.  

Através da arte, cultura e práticas inovadoras, o Transeuropa propõe criar “espaços de diálogo e aprendizagem, onde centenas de ativistas de diferentes países europeus podem trocar ideias com cidadãos locais”.

No âmbito deste evento, o Forum Demos em conjunto a Câmara Municipal de Valongo e com organizações da sociedade civil portuguesa estão a organizar uma Assembleia Cidadã, iniciativa enquadrada no âmbito do Transeuropa, agendada entre os dias 22 e 23 de abril.

A autarquia valonguense destaca que “com atenção a uma pluralidade de vozes, o programa participa ativamente na desconstrução de espaços de opressão e trabalha na construção de espaços de liberdade e imaginação, para construir alternativas viáveis e de longo prazo”.

“A Assembleia Cidadã e as atividades integradas na mesma oferecem uma contra narrativa aos discursos dominantes de crise e ameaça do desconhecido”, lê-se na nota informativa que nos foi endereçada que reforça que a Assembleia Cidadã conta com oradores nacionais e internacionais participarão na assembleia e nos eventos associados.

Fotografia: Câmara de Valongo

Além do fotógrafo vencedor duas vezes do Prémio Pulitzer Muhammed Muheisen, integram as atividades propostas a “ativista ucraniana Oleksandra Drik, o antigo ministro da Educação do Brasil, Renato Janine Ribeiro, o fundador do IEEI, Álvaro Vasconcelos, a vice-reitora da Universidade do Porto Fátima Vieira, entre muitos outros”.

No âmbito deste evento estão agendadas exposições com o Fórum Cultural de Ermesinde acolher a mostra “Vozes”, de Muhammed Muheisen, entre 20 a 30 de abril.

“Vozes” de Muhammed Muheisen, é uma seleção de imagens, captadas ao longo de mais de uma década, que documenta o quotidiano e os desafios que os refugiados e as pessoas deslocadas internamente enfrentam em diferentes partes do mundo. Mostra os seus périplos em busca de um novo lar seguro e o seu estabelecimento em novos ambientes. A inauguração é no dia 20 de abril, pelas 21h00”, avança a nota que nos foi endereçada.

O Forum Demos, em parceria com a Câmara de Valongo e a Universidade Lusófona do Porto, irá realizar, ainda, uma Feira do Livro “Letras em Liberdade”, no Fórum Cultural de Ermesinde, no dia 22 e 23 de abril, e na Reitoria da Universidade do Porto, no dia 25 de abril.

Fotografia: Câmara de Valongo

“Esta Feira do Livro, com obras temáticas sobre a democracia, o racismo, o colonialismo e as vozes lusófonas, terá curadoria da UNICEPE – Cooperativa Livreira De Estudantes Do Porto Crl. A feira do livro “Letras em Liberdade” convida ao debate de livros escritos hoje sobre racismo, colonialismo e democracia, como “Um Preto Muito Português”, “Sempre de Acordo”, “De Trump a Putin – A Guerra Contra a Democracia” e “A Neve Quente dos Trópicos – O Brasil Sem a Família Real”. Este debate terá lugar na tarde de sábado, dia 23 de abril”, reforça o comunicado.

Ainda no âmbito deste festival, está agendado um debate tendo como ponto de partida a invasão da Rússia à Ucrânia.

“A invasão da Rússia à Ucrânia constituiu um atentado grave à vida humana e às democracias. A guerra é uma gravíssima violação da ordem internacional e dos direitos humanos dos ucranianos. Provocou também um dos maiores fluxos de refugiados desde a II Guerra Mundial”, adianta a autarquia que esclarece que o “debate Descolonizando Fronteiras: A Ucrânia e os Caminhos da Europa propõe sublinhar a tradição humanista, artística e cultural da Ucrânia, os imperativos de uma hospitalidade sem fronteiras e debater os caminhos do futuro europeu e da Ucrânia”.

O debate terá lugar na sexta-feira, dia 22 de abril, pelas 21.30h, e será introduzido pela ativista ucraniana Oleksandra Drik.

Refira-se, ainda que, no âmbito da Assembleia Cidadã, cinquenta participantes, vindos dos mais diversos cantos do país, selecionados com o apoio de organizações e associações vão reunir-se para explorar a diversidade, a hospitalidade e a igualdade em Portugal e na União Europeia.

“Esta Assembleia é uma iniciativa de envolvimento e comunicação dirigida às associações e comunidades socialmente discriminadas portuguesas (visa ouvir as vozes da Comunidade Roma/Etnia cigana, da Comunidade Afrodescendente e dos Imigrantes e Refugiados)”, acrescenta o município de Valongo que informa que a assembleia será aberta ao público no dia 23 de abril de manhã.

 A autarquia valonguense adianta, ainda, que desde 2007, o “Transeuropa tem evoluído como um festival artístico, cultural e político organizado transnacionalmente pelas Alternativas Europeias (AE). As AE são uma organização da sociedade civil que trabalha em todo o continente para promover a cultura, a igualdade e a democracia para além do Estado-nação”.

Durante a última década, o Transeuropa tem funcionado de forma “descentralizada, organizando encontros simultâneos em dezenas de cidades europeias, em paralelo com um momento de destaque, o Festival”.

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