A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, acredita que a pandemia irá levar a que os portugueses sejam ainda mais interveniente. “A população cada vez vai ser mais interveniente e nós vamos deixar de dizer que é obrigatório usar mascara para passar a dizer que é fortemente recomendado”, afirmou numa palestra dada na Escola Nacional de Saúde Pública.
Recordando os desafios e momentos mais difíceis dos últimos dois anos, a responsável demonstrou-se otimista para o futuro, afirmando que a pandemia apresenta agora uma tendência decrescente, com uma redução no número de infeções e óbitos.
Graça Freitas não deixou, contudo, de alertar que a pandemia estará ativa até o seu fim ser decretado pela OMS, salientando que ainda não estão reunidos todos os critérios para que o vírus possa ser considerado endémico, visto que ainda existe alguma instabilidade, com o aparecimento de novas variantes e a imprevisibilidade do vírus.
No que toca ao levantamento das restrições de combate à pandemia em Portugal, Graça Freitas esclareceu que há indicadores que devem sempre ser tidos em conta e, se necessário, reavaliados, como a transmissibilidade, incidência, prevalência e impacto da COVID-19 nos serviços.
Por fim, a Diretora-Geral da Saúde demonstrou também algumas medidas que contribuíram para a queda da curva da pandemia, nomeadamente a grande cobertura de vacinas.