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(C/VÍDEO) Marco de Canaveses: Oito habitações sociais vão nascer em Soalhães

Marco de Canaveses: Oito habitações sociais vão nascer em Soalhães

A antiga Escola Básica do 1.º Ciclo com Jardim de Infância de São Salvador de Soalhães, no Marco de Canaveses, vai adquirir uma nova funcionalidade e ser reconvertida em novas oito habitações sociais, num investimento de cerca de 185 mil euros, com os trabalhos a estarem concluídos no prazo de nove meses.

A cerimónia de assinatura do Auto de Consignação de empreitada de reabilitação da Habitação Social – S. Salvador (Soalhães), decorreu, este sábado,  antiga Escola Básica do 1.º Ciclo com Jardim de Infância de São Salvador de Soalhães e marcou o arranque da execução da Estratégia Local de Habitação do Marco de Canaveses e a construção destas novas habitações sociais que vão dar resposta a algumas das carências habitacionais que se fazem sentir.

A presidente da Câmara do Marco de Canaveses, Cristina Vieira, que presidiu à cerimónia, que a autarquia com a assinatura do auto de consignação da empreitada de adaptação a habitação social esta Escola Básica de São Salvador quis “marcar um importante e significativo passo para darmos início à nossa Estratégia Local de Habitação”, apelidando esta empreitada a “Mãe de todas as Obras’ por ser a primeira a iniciar de todas as previstas na Estratégia Local de Habitação que a Câmara Municipal implementou e que, até 2026, vai aumentar a oferta de habitação social no concelho de 80 habitações para 183”.

Falando da empreitada de Soalhães, a chefe do executivo recordou que o projeto de adaptação desta Escola Básica de São Salvador, “com o aproveitamento da área disponível e sem prejudicar as condições de habitabilidade, vai resultar em quatro habitações, designadamente três habitações do Tipo T2 e uma habitação do Tipo T1”.

“As habitações do Tipo T2, terão 2 quartos, uma cozinha, um quarto de banho e uma sala comum… A habitação do Tipo T1, terá um quarto, uma cozinha, um quarto de banho e uma sala comum”, disse, salientando que a obra será executada pela empresa marcuense Togamil.

Referindo-se àquilo que é a Estratégia Local de Habitação, a responsável pelo executivo do Marco de Canaveses destacou que esta prevê “um investimento total de cerca de 8 milhões de euros, entre 2021 e 2026, para aumentar a resposta habitacional do Município em 130%, passando das atuais 80 habitações para um total de 183”.

A presidente da autarquia recordou que durante o ano de 2020, o município executou “o diagnóstico e a caraterização da situação habitacional do concelho e chegámos a um conjunto de soluções para dar resposta às carências identificadas e apresentamos a Estratégia, já há muito esperada, que considero inovadora e visa encontrar as respostas para os problemas que ainda persistem no âmbito da habitação”.

“Depois, a 22 de junho de 2021 assinamos o Acordo de Colaboração do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação com a Presidente do Conselho Diretivo do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, Isabel Dias, numa cerimónia que contou com a presença do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, e da Secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves”, expressou, sustentando que o acordo de colaboração prevê a “construção de 64 fogos em terrenos propriedade do município e a reconversão e adaptação de seis escolas, que se encontram hoje encerradas, e de três casas de função da CP(Comboios de Portugal), que darão lugar a 22 habitações”.

Cristina Vieira declarou que na reconversão de antigas escolas nas freguesias de “Soalhães, de Penha Longa e Paços de Gaiolo, de Várzea, Aliviada e Folhada, da Livração e Bem Viver”, estão em causa 20 novas habitações

“Desta empreitada que damos início hoje resultam 4 habitações. Das empreitadas que estão a concurso os projetos de especialidades temos mais 16 habitações: Jardim-de-infância de Piares, prevendo-se 1 T3 e 2 T2; Jardim-de-infância de Barreiros, prevendo-se 1 T3 e 2 T2; Jardim-de-infância da Corredoura, prevendo-se 1 T3, 1 T2 e 1 T1; Escola básica da Carvalheira, prevendo-se 1 T1 e 2 T2 ; Jardim-de-infância de S. Salvador, prevendo-se 3 T1 e 1 T3”, explicou.

Referindo-se, ainda, à segunda etapa da Estratégia Local de Habitação, Cristina Vieira, manifestou que a autarquia irá avançar, também, com a “aonstrução a custos controlados em zonas urbanas, na freguesia do Marco mais 64 habitações, com o objetivo de promover a atratividade e a fixação de famílias jovens no Concelho”.

“Vamos igualmente promover a Reabilitação do Parque Habitacional existente, com especial relevo para o Bairro dos Murteirados e do Talegre. Pretendemos também proceder ao Arrendamento de fogos para depois subarrendar às famílias enquadráveis no 1º Direito, que é um programa nacional de Apoio ao Acesso à Habitação, para pessoas que vivem em condições habitacionais precárias e que não têm capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação adequada. E aqui os serviços da Rede Social do Concelho já têm famílias identificadas”, disse, sublinhando que é, também, propósito da câmara municipal “ reabilitar frações ou prédios degradados para destinar a habitação”.

“Todas estas medidas serão implementadas, como disse, até 2026. É um trabalho que já iniciámos e que aliado à publicação do primeiro Regulamento do Parque Habitacional do Município do Marco de Canaveses, demonstra a preocupação da Câmara Municipal sobre a promoção do Direito de todas e todos os marcuenses… de aspirar, para si e para a sua família… a uma habitação condigna, de dimensão adequada, acessível e a preços apropriados às suas possibilidades económicas e sociais”, afirmou, confessando que c”om esta Estratégia pretendemos assumir o Marco de Canaveses como uma referência na região Norte e no Tâmega e Sousa, pela qualidade do seu tecido urbano e pelo bem-estar social, capaz de atrair e fixar população”.

António Monteiro, presidente da Junta de Freguesia de Soalhães, relevou a importância deste investimento para a freguesia e na procura de encontrar soluções que permitam dar respostas às populações mais vulneráveis.

O autarca relembrou que a reconversão da antiga Escola Básica do 1.º Ciclo com Jardim de Infância de São Salvador de Soalhães tem, ainda, como metas fomentar outro tipo de respostas que vão de encontro com as necessidades habitacionais dos estratos sociais mais vulneráveis, garantindo, assim, um direito constitucional e a possibilidade de todos os cidadãos disporem de uma habitação condigna.

António Monteiro salvaguardou, por outro lado, que com esta intervenção pretende-se que os agregados familiares mais vulneráveis do ponto de vista económico possam ter acesso a uma habitação condigna.

O autarca confirmou que a reconversão da antiga escola em habitação social irá, ainda, conferir um maior dinamismo à freguesia, do seu comércio e dar uma nova vida à freguesia.

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